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200 cargos comissionados terão que deixar a prefeitura de Petrolina: Miguel Coelho na mira do TCE

Miguel Coelho fará reunião nesta terça-feira ,24, com seu primeiro e segundo escalão,  para definir medidas a serem tomadas na prefeitura de Petrolina. Miguel terá  que cortar na carne e implantar uma política fiscal austera para conseguir equacionar os números, já  que segundo o prefeito, sua equipe  encontrou um déficit negativo de R$ 50 milhões por ano. Um desafio gigante para um  garoto que vai precisar ainda de jogo de cintura e habilidade para administrar um passivo grande, sem abrir mão dos investimentos.

200 pessoas, 200 vagas que não precisavam estar aí  se não fosse a necessidade de alocar quem lhe deu apoio na eleição passada. Imagine que apenas 38% da população votou em Miguel Coelho, e que  se não fosse o apoio de certas lideranças, jamais ele conseguiria tal feito. Por essa razão, vai doer na carne ter que cortar esses cargos depois de 10 meses de gestão. Miguel culpa Julio Lóssio  pela conta cobrada, no entanto está visivel que foi seu erro em fazer uma reforma administrativa absurda logo no ínicio do ano para agregar aqueles a quem ele devia o favor do apoio na eleição de 2016. Uma conta cara, que vai sem dúvidas ter uma repercussão negativa  para sua gestão.

Alguns vereadores que são da base de situação, tem mais de duas dezenas de cargos comissionados indicados na prefeitura de Petrolina, ao passo que outros não tem um ou quase nenhum cargo até o presente momento. E como todos sabem, gesto se paga com gesto.

Rebeliões já começam a surgir e as insatisfações já batem à porta do governo Novo tempo.  Queremos deixar claro, que essas demissões são necessárias, até por que o Tribunal de Contas do Estado  está de olho nos novos gestoress municipais.

Uma conversa séria se espera para  esta terça -feira, 24. No inicio da gestão Miguel foi enfático ao ser entrevistado, e se armou quando perguntado sobre as novas mudanças. Acompanhe:

O melhor prefeito do Brasil hoje, o prefeito de Salvador (BA), ACM Neto, no primeiro ano de mandato, o pessoal chamou ele de ‘prefeito da maldade’, porque ele tomou medidas para poder equilibrar as contas da prefeitura. A prefeitura, desde o ano passado, gasta mais com folha [de pagamento] do que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) permite, e isso termina engessando e dando certas restrições para a prefeitura. Então, precisamos agir para mudar isso. Eu tenho certeza que todas as medidas que a gente tomar, a população vai saber que é para a melhoria da nossa cidade”, afirmou Miguel Coelho em entrevista ao blog Carlos Britto.

Por Cauby Fernandes

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