Política

Bolsonaro faz na ONU discurso em tom de campanha, ataca Lula e exalta economia

Bolsonaro também exaltou o agronegócio e tratou o País como "referência" de sustentabilidade e defesa do meio ambiente.

No discurso que abriu a Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta terça-feira, 20, o presidente da República, Jair Bolsonaro, fez referências ao seu governo, introduzindo a fala com críticas, sem citação nominal, ao PT e ao ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, líder na maior parte das pesquisas e seu principal adversário na disputa pelo Palácio do Planalto. Bolsonaro também exaltou o agronegócio e tratou o País como “referência” de sustentabilidade e defesa do meio ambiente.

 

O discurso do presidente foi, em boa parte, voltado para o público interno, direcionado para as eleições, com acenos também para a comunidade internacional.

 

Sem citar nominalmente Lula, o presidente falou das condenações do petista na Operação Lava Jato. “No meu governo, extirpamos a corrupção sistêmica que existia no País. Somente entre o período de 2003 e 2015, onde a esquerda presidiu o Brasil, o endividamento da Petrobras por má gestão, loteamento político em e desvios chegou a casa dos US$ 170 bilhões”, afirmou o presidente no início de sua fala.

 

Ao afirmar que o “nosso agronegócio é orgulho nacional”, Bolsonaro disse “que, também na área do desenvolvimento sustentável, o patrimônio de realizações do Brasil é fonte de credibilidade para a ação internacional”. “Em matéria de meio ambiente e desenvolvimento sustentável, o Brasil é parte da solução e referência para o mundo.”

 

Segundo Bolsonaro, “dois terços de todo o território brasileiro permanecem com vegetação nativa, que se encontra exatamente como estava quando o Brasil foi descoberto, em 1500”.

 

Guerra na Ucrânia

 

No discurso lido, Bolsonaro falou da guerra da Ucrânia, afirmando que seu governo apoiou os “esforços para reduzir os impactos econômicos desta crise”. “Mas não acreditamos que o melhor caminho seja a adoção de sanções unilaterais e seletivas, contrárias ao Direito Internacional. Essas medidas têm prejudicado a retomada da economia e afetado direitos humanos de populações vulneráveis, inclusive em países da própria Europa.”

 

Mulheres

 

Falando sobre a violência contra as mulheres, Bolsonaro citou, novamente, medidas de seu governo e disse que esse é um dos principais pontos de sua Presidência. “Combatemos as violências contra as mulheres com todo o rigor…os resultados aparecem em nosso governo.”

 

Bolsonaro citou a primeira-dama Michelle Bolsonaro e seu papel em programas sociais.

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