Notícias

Petrolina: Gabriel Menezes não fará campanha nas ruas, mas na internet e guias eleitorais

Por esses e outros motivos, principalmente pelo momento em que vivemos com a crise provocada pela pandemia do Novo Coronavírus, o vereador e candidato a prefeito, Gabriel Menezes, decidiu que não fará campanhas nas ruas da cidade, e o terreno  a pisar será o das redes sociais, bem como o guia eleitoral nas Rádios e TV.

Não é novidade que a internet possui grande poder de persuasão na vida da sociedade. Vivemos a chamada “era da informática” e as redes sociais têm sido palco das principais notícias e críticas dos mais diversos ramos do nosso dia a dia.  Ao mesmo tempo, a facilidade de acesso, bem como, o enorme alcance o qual a internet oferece, tem sido atrativo de divulgação das mais diversas categorias.

Com o processo eleitoral, não é diferente. Muitos candidatos têm dedicado parte de seus dias em manter contato direto com milhares de eleitores através da internet. Esta tem sido a grande ferramenta em muitas campanhas eleitorais. Nem mesmo os outros meios de comunicação têm sido tão eficazes quando o assunto é apresentar propostas e levantar questões relevantes durante a campanha eleitoral, como era antigamente.

Por esses e outros motivos, principalmente pelo momento em que vivemos com a crise provocada pela pandemia do Novo Coronavírus, o vereador e candidato a prefeito, Gabriel Menezes, decidiu que não fará campanhas nas ruas da cidade, e o terreno  a pisar será o das redes sociais, bem como o guia eleitoral nas Rádios e TV.

Em vídeo postado recentemente e,em conversa com esse blogueiro, o candidato revelou a preocupação com a saúde da população. Segundo Gabriel Menezes, não é o momento de estar nas ruas com as pessoas, e sim, de preocupar-se com elas, com a saúde.

” Não enxergo com bons olhos neste momento as caminhadas, o ir nas portas da população. O Coronavírus existe, é real, mata. Colocar em risco uma população por causa do voto, é no mínimo, irresponsável.  Vamos fazer nossa campanha com seriedade, com verdade e acima de tudo, preservando a vida”, disse o candidato.

Mas as perguntas são: dá certo essa estratégia? Usar as redes em uma campanha acirrada como é a de Petrolina, não é arriscar demais?

Segundo Gabriel Menezes, sim, dá certo. “Em que pese a possível popularidade que a internet pode proporcionar, as mídias também exercem papel crítico durante a campanha e, principalmente, durante o mandato, o que não é de todo ruim, já que através da internet, o eleitor pode se atentar ao candidato e conhecer melhor suas propostas, até mesmo fiscalizar e analisar as decisões tomadas por um candidato já eleito”, disse.

Gabriel vai mais adiante e diz: “Em suma, a internet tem representado para o processo eleitoral uma grande oportunidade tanto para candidato, quanto para eleitores, e neste último caso, até mesmo após as eleições, como ferramenta de fiscalização. Importa a reflexão acerca do tema. Inevitável a percepção da influência da internet sobre o processo eleitoral, com ênfase para as redes sociais. Mas, ainda que crescente, esta não deve ser a única ferramenta do eleitorado, é preciso muito mais. É preciso olhar crítico e, principalmente, responsável na divulgação de notícias eleitorais ou promoção de campanhas na internet”, conclui.

O ministro do STF, Dias Toffoli, em recente entrevista disse que é preciso ter disciplina com conteúdos que vão parar nas redes sociais.

“As informações difundidas pela internet já atingem parcela significativa da população e conferem uma nova dinâmica às democracias contemporâneas, privilegiando a liberdade de informação com difusão mais horizontalizada, rápida, econômica e democrática. E, como todo fenômeno social, as relações e as consequências decorrentes dessa nova realidade devem ser disciplinadas de forma harmoniosa com os princípios e os valores tutelados pela ordem constitucional de cada país”, defendeu o ministro

 

Toda essa importância, contudo, deve nos trazer alguns questionamentos. O primeiro deles é a representatividade. Quanto do eleitorado brasileiro possui acesso às mídias sociais?

De acordo com a Pesquisa Brasileira de Mídia, divulgada por Rafael Schmuziger Goldzweig, em seu artigo: Campanhas têm usado as mídias sociais como ferramenta estratégica para chamar a atenção dos eleitores”, 34% dos brasileiros ainda não possuem acesso à internet.

Dos que acessam a rede, uma grande maioria são homens, e, em grande parte, de grandes centros urbanos do país, principalmente da região sudeste. Outro ponto que preocupa são as Fake News, como um fenômeno que representa a desinformação, prejudicial em muitos aspectos, ainda mais no processo eleitoral.

 

Tags

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Fechar