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5 meses para o prefeito de Petrolina deixar o cargo. O menino começa a entender o que é política de gente grande

Mas a culpa não é só dele. Seus mentores políticos  e um bando de servilões, deixaram o menino com a cabeça nas alturas, fazendo dele um ser que acha que pode tudo. As bajulações, o abaixar de cabeças quando ele chega em algum local, os elogios desmedidos, fizeram de Miguel Coelho um monstro gigante no sentido mais ruim da palavra.

Mesmo que evitem comentar sobre as articulações para disputa do Governo de Pernambuco, os partidos já começam a se movimentar de olho na eleição de 2022.

O prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, filho do famoso senador, Fernando Bezerra, está aprendendo o que é enfrentar gente grande na política. Depois de ter atropelado seus adversários na eleição municipal de 2020, o garoto pensa que tudo é fácil.

Mas a culpa não é só dele. Seus mentores políticos  e um bando de servilões, deixaram o menino com a cabeça nas alturas, fazendo dele um ser que acha que pode tudo. As bajulações, o abaixar de cabeças quando ele chega em algum local, os elogios desmedidos, fizeram de Miguel Coelho um monstro gigante no sentido mais ruim da palavra.

Agora, que cada vez mais se aproxima o dia de deixar o cargo de prefeito de Petrolina e a campanha já começa a se descortinar , o rapaz vai sentindo que nem tudo é um jogo de vídeo game, onde o controle está nas mãos de quem está  jogando. A falta de visibilidade na Região Metropolitana pode dificultar sua eleição. O choque de realidade  vem sendo cruel para o menino sertanejo.

A quem Miguel Coelho poderá enfrentar nas eleições de 2022?

Geraldo Julio, Secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco.

Esse é o nome mais ‘preparado’ do PSB para ocupar um cargo de Executivo a nível estadual, até por já ter feito parte como secretário de Eduardo Campos. A forte base formada com PDT, MDB, PP, PSD, PCdoB, PV, PROS, Avante, Rede, Republicanos e Solidariedade dão favoritismo a Geraldo, em uma sinalização política “tradicional, sem criar grandes adversários”. “O PSB tem aprendido que o eleitorado mudou e não está tão aberto a extremos.

Anderson Ferreira

Apesar de ter conseguido a  reeleição, o prefeito de Jaboatão dos Guararapes tem pouca penetração em cidades vizinhas. Anderson é um dos  representantes da Família Ferreira, grupo político conhecido pelo sucesso através do viés cristão, que investe pesado em meios de comunicação.

Outros candidatos

O movimento de ‘centralização’ compreendido como uma remediação a polarização, reavivou partidos que estavam apagados em parte do país. Embora não tenham protagonismo na história recente de Pernambuco, nomes como o ex-ministro da Educação Mendonça Filho (DEM) e os representantes do PSDB, a prefeita de Caruaru Raquel Lyra e o deputado federal Bruno Araújo, podem surgir como candidatos da direita. Também em tom liberal, o deputado Daniel Coelho (Cidadania) também pode participar da disputa pelo governo do estado.

Marília Arraes

O PT ainda luta contra o alto grau de rejeição e depende da continuidade de Marília Arraes no partido. Ela é o único nome em Pernambuco que o PT tem, o que não quer dizer que ela tenha chance.O nome dela vende muito bem  no interior e no Sertão.   A candidatura majoritária da sigla em Pernambuco depende das alianças nacionais para a disputa presidencial

 

 

 

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