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Looping: a quinta-feira,14, será movimentada na divulgação de balanços, com resultados de empresas como Petrobras, B3 e Suzano. A Língua destaca ainda discussões no Congresso sobre os juros “reais” da economia e o movimento das bebidas em casa que fez empresas como Ambev e Diageo recorrerem às lives na quarentena. Boa leitura.

 

1- O BALANÇO DA PETROBRÁS

A Petrobras não deve ter sentido tanto os efeitos do coronavírus nos resultados de seu primeiro trimestre, que divulga nesta quinta-feira, 14. Segundo consenso da Bloomberg, a receita deve atingir 86 bilhões de reais no trimestre, ante 70 bilhões um ano antes. Já o lucro líquido deve ficar em 14 bilhões de reais, sobre 4 bilhões em 2019. A companhia foi impulsionada por dólar alto, aumento da produção e petróleo Brent a 50 dólares na maior parte do período. O alerta fica daqui para frente, já que o consumo de petróleo e seus derivados caiu brutalmente a partir dos últimos dias de março, devido às medidas de isolamento social e lockdown ao redor do mundo. A disputa entre Rússia e Arábia Saudita que levou o barril para abaixo dos 30 dólares parece ter sido solucionada com um corte global. A Petrobras anunciou medidas de corte de custo e preservação de caixa para o ano. Resta saber se serão suficientes.

2 – B3: 700.000 NOVAS CONTAS NA CRISE

Um dos balanços mais aguardados do primeiro trimestre sai nesta quinta-feira, 14, após o fechamento do pregão: o da própria B3. A crise, por um lado, congela o mercado, com ofertas de ações e estreias reduzidas na bolsa. O valor de mercado da B3 saiu de 98 bilhões de reais, no fim de fevereiro, para os atuais 76 bilhões de reais. Contudo, o frenesi, num primeiro momento, pode ser positivo com o aumento das negociações. Nos três primeiros meses de 2020, foram negociados quase 1,8 trilhão de reais na bolsa, 42% de tudo que foi movimentado em 2019. O número de pessoas físicas cadastradas para fazer operações diretamente na B3 também teve forte crescimento: 700.000 novas contas, de janeiro a abril, para um total de 2,4 milhões. A grande explosão dos negócios ocorreu em março. Os dados de abril já demonstram que o pico da ansiedade passou e os negócios começam a se acomodar. São números que devem ficar mais claros no balanço desta quinta-feira.

3 – JUROS NA MIRA?

Os juros básicos da economia, cortados para 3% ao ano pelo Copom em 6 de maio, nunca estiveram tão baixos. Mas os juros reais cobrados do consumidor e das empresas são outra história. A divergência deve ser alvo de debate no Congresso nesta quinta-feira, 14, quando os senadores devem se reunir, por videoconferência, para votar o projeto de lei 1.166/2020, do senador Alvaro Dias (Podemos-PR).  A medida define um limite de 20% ao ano para juros de cartão de crédito e cheque especial para dívidas contraídas entre março deste ano e julho de 2021. “Com a taxa Selic tão baixa, não é razoável manter juros maiores a 600% ao ano”, disse o senador. Os bancos são contra e apontam possibilidade de redução do crédito caso a medida seja aprovada. A taxa média de juros geral para pessoa física em março foi de 96,94% ao ano e de 44,43% ao ano para pessoa jurídica. Em abril, houve redução, mas menor de 0,01 ponto percentual, segundo a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).

4 – MAIS UM PASSO NA NOVA ZELÂNDIA.

País menor que o estado de Goiás em população e território, a Nova Zelândia chamou atenção por sua estratégia bem-sucedida contra o coronavírus. Nesta quinta-feira, 14, o país inicia uma nova etapa na reabertura, com a volta de shopping centers, lojas, restaurantes, cinemas, academias e outros espaços públicos. O governo decidiu fazer uma retomada gradual das atividades para poder monitorar a evolução dos casos. Escolas e bares voltam a abrir só nas próximas semanas. A premiê Jacinda Ardern pediu para que aglomerações acima de 10 pessoas sejam evitadas, assim como trabalho presencial. “Podemos ter vencido algumas batalhas, mas não a guerra”, afirmou. A Nova Zelândia confirmou o primeiro caso da doença no dia 28 de fevereiro. Medidas como fechamento de fronteiras e do comércio não-essencial foram anunciadas antes que o país sequer registrasse o primeiro óbito, em 29 de março. O país tem 1.497 casos confirmados e 21 mortes. A proporção é de 4 óbitos por milhão de habitantes, contra 61 no Brasil.

5 – BEBIDA EM CASA

Em um cenário de bares e baladas fechados, marcas de bebida começam a investir em lives para se aproximar do público. Nesta quinta-feira, 14, a Ambev promove sua primeira live sobre o universo das cervejas, com especialistas dando lições de harmonização, estilos e história da bebida. Às 19h, a Diageo lança o Home Hour Popload Festival, live no estilo happy hour com música e aula de drinks, em parceria com o festival de mesmo nome. Sem bares, ganham os que já estavam no delivery. Sites como Evino e Clube do Malte têm registrado crescimento acima de 20% em pedidos desde o início da quarentena. Nos Estados Unidos, no início de abril as vendas de bebidas por delivery cresceram 387% ante 2019. O delivery, contudo, não deve compensar o rombo geral no setor. No fim de março, o mercado teve queda de 52% no faturamento, segundo a Abrabe, associação brasileira de bebidas. O Brasil, onde 61% do consumo de bebida alcoólica acontece em bares e restaurantes, impõe um desafio extra. .

 Brasil registrou ontem 749 novos óbitos por coronavírus. São 188.794 casos confirmados e 13.149 mortes no total. Veja situação por estado.

O banco Inter, com 5 milhões de correntistas, lançou uma operadora de telefonia celular virtual, batizada de Intercel. O objetivo, segundo a empresa, é gerar sinergia entre o marketplace e os serviços financeiros do banco.

O Google vai passar a ser uma ferramenta para quem quer vender com retirada na porta da loja. Empresas no Brasil poderão sinalizar essa opção aos clientes na aba de compras do buscador a partir de agora.

A Amazon anunciou nos EUA o lançamento de dois novos tablets populares, a preços a partir de 90 dólares. O movimento vai na linha do hardware barato na crise que fez a Apple reviver o iPhone SE.

Apesar do boom dos supermercados, o GPA encerrou o primeiro trimestre de 2020 com prejuízo de 130 milhões de reais, ante lucro de 126 milhões em 2019. A empresa diz que o resultado é explicado pela compra do grupo Éxito e pelo custo da dívida. Dias antes, o Carrefour já havia divulgado resultados piores do que o esperado.

A Uber passará na semana que vem a obrigar o uso de máscaras por motoristas e passageiros, incluindo no Brasil. Para motoristas, haverá um sistema digital para verificar o uso da proteção.

 

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5 pensamentos “Looping: a quinta-feira,14, será movimentada na divulgação de balanços, com resultados de empresas como Petrobras, B3 e Suzano. A Língua destaca ainda discussões no Congresso sobre os juros “reais” da economia e o movimento das bebidas em casa que fez empresas como Ambev e Diageo recorrerem às lives na quarentena. Boa leitura.”

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