Ao se declarar suspeito para conduzir o procedimento de investigação criminal que apura o caso Queiroz, o promotor do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) Cláudio Calo citou como um dos motivos um encontro que teve com o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) em novembro de 2018. O MPRJ investiga movimentações financeiras suspeitas do ex-motorista Fabrício Queiroz, que trabalhava no gabinete de Flavio, apontadas em um relatório do Conselho de Controle de Atividade Financeira (Coaf).
Na peça enviada ao MP fluminense, Calo afirma que “apesar de não ser amigo ou inimigo de nenhuma pessoa mencionada nos autos, entende ser impertinente presidir esta investigação” em função do encontro.
Segundo relata o promotor, após a eleição, “antes mesmo da diplomação, antes mesmo da posse e antes mesmo dos fatos ora investigados serem publicados pela mídia, precisamente no dia 30 de novembro de 2018, uma sexta-feira, por volta das 11:00 horas”, dois amigos que ele tem em comum com Flavio, que estudaram Direito com o senador, intermediaram a conversa entre ambos. O diálogo se deu, diz Calo, “a fim de tratar exclusivamente de questões relacionadas com a Segurança Pública, precisamente com o combate à corrupção e o combate à lavagem de capitais, assim como projetos de leis relacionados com crimes contra Administração Pública e lavagem de capitais”.
O promotor afirma ter sugerido a Flavio medidas como aumento de penas mínimas de crimes de causam prejuízos aos cofres públicos e dificultar a progressão de regime de cumprimento de pena nestes casos. “O contato, repise-se, ocorreu antes mesmo da divulgação pela mídia dos fatos ora investigados”, ressalta.
самая реалистичная секс-кукла https://ru.realsexdoll.com