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As trapalhadas da Reitoria Pró-Tempore UNIVASF – Parte III

Ofícios sobre ofícios

 

Na tentativa  de retirar o Dr. Itamar Santos da Superintendência do HU-Univasf, o reitor pró-tempore, temendo por seu cargo indicado por políticos, tem que suportar o crescimento do nome do médico no Hospital. Como todos sabem, a gestão de Itamar Santos tem  boa avaliação em Brasília, por essa razão, o Reitor temporário, resolveu na segunda-feira revogar uma portaria que tinha baixado e, por hora,  a cessão do Dr. Itamar Santos continua vigente. Veja portaria AQUI.

Porém, o cabo de guerra continua e, o  Reitor pró-tempore Paulo Fagundes, resolveu contra atacar e em documento enviado ao MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL no dia seguinte, 22 de setembro. Por meio do OFÍCIO Nº340/2020/GR/UNIVASF, a reitoria temporária tenta se eximir do episódio dos respiradores que foram cedidos pelo Estado de Pernambuco, em acordo firmado pelo próprio Reitor.

Essas são as palavras  do Reitor pró-tempore no Ofício:
“1.3.1. Com o andamento regular da execução das providências administrativas e de gestão para o efetivo uso dos equipamentos e de forma gerida pelo HU, todos os atores institucionais envolvidos nas negociações prévias se viram surpreendidos ao serem informados, pela EBSERH e via ofício, de que o HU “não teria, de forma imediata, a infraestrutura necessária para instalar todos os equipamentos”. – Ofício SEI nº 233/2020/PRES-EBSERH, datado de 16/07/2020.

1.3.2. Nesse contexto não se mostrava razoável e, tão pouco, minimamente coerente que uma estratégia de enfrentamento da COVID-19 gestada com a participação de várias instituições com papel importante e grande responsabilidade para prestar assistência em saúde na região deveria ser interrompida pela mudança de posição do HU em relação à implantação das UTI’s, já que é o responsável por prestar atendimento aos pacientes agravados pelo COVID19 na região e, ainda, principalmente, ter o seu Superintendente participado ativamente das negociações pretéritas sobre o assunto.”

O mais grave nesse cabo de guerra, é que o reitor Paulo Fagundes traz à tona inclusive, uma Campanha de acusações sobre o “Respira Vida VSF” que é  capitaneada pelo Dr. Itamar Santos e a Drª. Karine Lustosa. A campanha “Respira Vida VSF” que foi elogiada pela  iniciativa louvável e nobre desses professores executada antes mesmo da pandemia se instalar na Região de Petrolina conseguiu adquirir respiradores e dar suporte ao HU/Univasf:

“1.4.7. Conforme registrado nesse Processo EBSERH nº 23542.009249/2020-19, dos 20 (vinte) ventiladores pulmonares instalados no HU/UNIVASF, 07 (sete) não são do Hospital, porque alugados com recursos da campanha “Respira Vida VSF”, coordenada pelo Sr. Itamar Santos, Superintendente do HU/UNIVASF, que visou a arrecadar fundos junto à sociedade civil para atender à situação emergencial, o que foi amplamente divulgado pela mídia local e regional.”

E assim, nos perguntamos qual será a próxima trapalhada nesta guerra de poder pelo Hospital, que ocorre entre o médico e então pró-reitor indicado por MEC-Brasília e o Superintendente do HU-UNIVASF, também médico e indicado pelo atual pró-reitor?

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