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Chuvas chegam… e o caos já estava à espreita!

Imagine a cena: o trabalhador comum, cansado, caminha pela rua enquanto as primeiras gotas de chuva começam a cair. Ele olha ao redor e percebe o início de mais um pesadelo familiar. As bocas de lobo já estão entupidas, a água se acumula e as ruas, que deveriam ser um caminho seguro para casa, começam a se transformar em rios improvisados. Sem perder tempo, ele solta um desabafo: “As chuvas mal começaram e a energia já está falhando, os bueiros entupidos e as ruas alagando…”. A situação já é mais do que esperada, e com isso, a frustração vem de longe.

A cena ilustra bem o que vem acontecendo nas cidades de grandes e médios portes no País, onde o período das chuvas chega e o filme se repete: bueiros entupidos, ruas inundadas e serviços públicos colapsando. Todos os anos, entre novembro e março, os brasileiros enfrentam o mesmo roteiro: apagões, alagamentos que travam o trânsito e, em alguns casos, até famílias desabrigadas.

O que mais intriga, porém, não é o fenômeno climático, mas o aparente descaso em evitar as consequências óbvias. A manutenção da infraestrutura urbana, quando feita, é sempre insuficiente. O resultado? Uma comédia amarga, onde todos sabem o que vai acontecer, menos quem deveria estar prevenindo o caos.

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