Em recente publicação na revista científica “Pesquisa FAPESP”, foram divulgados resultados da pesquisa ESEB (Estudos Eleitorais Brasileiros) 2014, uma pesquisa pós-eleitoral realizada em conjunto por pesquisadores de quatro universidades paulistas, os quais analisam diferentes aspectos da adesão ao regime democrático no país.
Os dados apresentados recentemente, chamam a atenção para os de “memória do voto do eleitor”. De acordo com eles, em 2002, cerca de dois meses após as eleições, mais de 26% dos eleitores não se lembravam mais em quem haviam votado nos cargos de deputado estadual/federal; em 2006, este número pula para mais de 43%; em 2010, fica superior a 33%; em 2014, volta para a casa dos mais de 40%, e agora em 2018, eles ultrapassam os 70%.
Tais resultados parecem apontar para uma realidade preocupante do nosso sistema representativo. E a culpa é de quem? A resposta vem de pronto: daqueles que foram eleitos! Eles somem. Em Petrolina, Gonzaga Patriota, Adalberto Cavalcante, Lucas Ramos e Odacy Amorim sumiram! E o pior de tudo, é que os deputados de fora, estão pulando “com força” na base de Petrolina. Vale o ditado: “Quem não cuida do que tem, não merece o que recebeu”.
Desses que acabamos de relatar, apenas um, está isento disso. E não poderíamos ser injustos. Fernando Filho não sumiu. Depois de ter deixado a pasta do ministério das Minas e Energias, o rapaz tem uma sede Saárica! O cabra vai até em aniversário de boneca! Inteligente, ele sabe, que o momento é difícil e que sumir agora, pode atrapalhar seus planos de buscar o maior número de votos que a cidade tem, e que ele precisa.
Dos deputados federais e estaduais petrolinenses, só Fernando Filho se salva. O resto, esqueceu que Petrolina é forte.
