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Entrevista: O Brasil que vai emergir das eleições será melhor
Os indicadores mostram que a economia melhorou. O Brasil saiu da crise?
Exceto pelas incertezas de 2018, que continuam vivas. Há risco de retorno dessas ideias erradas que motivaram a recessão. Esse risco não está morto. Exceto por isso, já passamos o pior.
A quais riscos você se refere?
Estou falando da nova matriz, das ideias heterodoxas de Dilma Rousseff e seus auxiliares. É estranha essa longa sobrevida de ideias erradas. Elas não morrem, são como Drácula, sempre acordam no fim do filme de um jeito estranho. Precisamos ficar vigilantes.
É importante manter a equipe econômica atual?
A equipe econômica (liderada pelo ministro da Fazenda Henrique Meirelles) tem um perfil que não é partidário. São técnicos de carreira, gente como Pedro Parente e o Ilan Goldfajn, executivos de experiência no setor público e privado, com ideias corretas de economia, do que é uma empresa e como funciona o capitalismo, sem nenhum delírio. Esse perfil de equipe é o perfil que o Brasil deveria ter pelo resto da vida. Hoje, muito do conforto que o mundo empresarial sente é menos sobre a equipe e o mais sobre o conceito. É a ideia de que mesmo o governo do PMDB, que não tem nenhuma afinidade com as ideias liberais da equipe, aceita que ela terceirize a economia com ampla liberdade para tocar a economia de acordo com os princípios corretos. Não fossem as incertezas de 2018, a economia estaria muito mais vigorosa. Mas estou confiante de que o Brasil vai fazer a escolha correta.
O governo ainda tem forças para conduzir as reformas?
Neste final de mandato, de um vice que assume em condições no mínimo polêmicas e que também tem seus próprios problemas, é um luxo imaginar que ele vá conseguir fazer reformas importantes. E já fez algumas. O teto e a reforma trabalhista destacadamente são importantes. É importante que o próximo presidente transmita ao País a ideia de que reforma não é algo que você faz uma vez e resolve o problema para sempre. É uma pauta permanente. É preciso se renovar e se reinventar. Não é só uma reforma da Previdência que vamos ter que fazer: vamos ter que revisitar esse tema constantemente. O ideal é não ser por Emenda Constitucional e sim por lei ordinária. A Constituição, nesse aspecto, atrapalha. Qualquer pequeno ajuste de política econômica precisa passar pela Constituição e isso impede que a sociedade seja mais dinâmica na hora de definir os caminhos do seu progresso.
Indicadores econômicos positivos, como PIB, inflação e juros, são suficientes para garantir a confiança dos investidores?
A julgar pelo que se ouviu na última reunião anual do FMI, há uma quantidade grande de brasileiros empolgados e estrangeiros relativamente céticos, esperando para ver. Todos apostam que até as eleições o Brasil terá progressos. Mas a garantia de que efetivamente vamos seguir por um caminho correto não está 100% estabelecida. As eleições que vão dizer.
O que esperar de 2018?
Tem uma coisa nova no ar. Sem trocadilhos (risos). Existe um desejo grande de novas organizações políticas se apresentarem com sua identidade, fora a questão da aversão absoluta aos partidos e ao jeito tradicional de fazer política. Há uma esperança grande de renovação, e haverá personagens diferentes no Congresso que vão desafiar quem hoje domina o noticiário e não dá muita alegria aos brasileiros. O Brasil que vai emergir dessas eleições será melhor do que o que ficou para trás.
A eleição de um aventureiro não pode ser perigosa?
O mercado tem medo de alguns candidatos, dos extremos, e gostaria de ver alguém politicamente moderado, aberto e renovador do ponto de visto do modo de fazer política e dos paradigmas econômicos. Há uma fadiga evidente dos pontos de vista intervencionistas e nacionalistas que caracterizaram o ciclo petista de gestão da política econômica. Houve um respiro agora com a equipe desse governo, mas o Brasil precisa de algo mais radical e renovador. Há um ambiente propício de ideias novas pró-mercado, empresas e empreendedorismo, um vento que está varrendo o país com gente nova com uma intolerância compreensível com o jeito antigo de fazer as coisas, principalmente na política. Isso vai aparecer nas eleições e influenciar quem quer que esteja no Planalto, que vai ter que responder esse tipo de anseio. Isso me faz otimista para 2018.
Esse foi o motivo para deixar o PSDB?
Um deles. O PSDB é uma organização consolidada e está encontrando dificuldades de se renovar nesse ambiente. Minha contribuição lá já está encerrada. Participei de outro momento do partido, de alegria, do qual tenho saudades, mas o momento é outro. Eu acho que o Novo é onde esses ventos renovadores estão se mostrando mais interessantes. Estou feliz com a mudança.
O atual prefeito de São Paulo, João Doria, não pode ser a renovação que o PSDB precisa?
Ele mexeu um pouco com o partido. Mas também não é qualquer rosto novo que significa mudança. Acho que sem dúvidas o impacto dele foi positivo. Mas ele é um personagem dentro do quadro geral do partido que tem muitos outros. Ao deixar o PSDB eu de jeito nenhum quero hostilizar ou antagonizar o partido, lá estive durante muitos anos e tenho muitas recordações boas. Torço para que o PSDB volte ao caminho da virtude.
Como foi a aproximação com o Novo?
Conheço o João Amoêdo há tempos e acompanhei o início desse processo de longe, com algum ceticismo. É uma pessoa completamente estranha ao mundo da política e resolve liderar a formação de um partido político. Por si só já parecia quixotesco. Anos depois, passado o impeachment, petrolão, mensalão, aquele projeto se transformou em um dos eixos principais de renovação. É como se fosse uma start-up que tem tido um crescimento extraordinário. Pessoalmente, acho que fazer a coisa certa é o que deve incentivar as pessoas a participar da política. Não tenho aspiração e não quero concorrer a nada, mas como qualquer cidadão e pessoa interessada eu acho que devemos nos perguntar onde está o certo a fazer, a mudança, como podemos contribuir. O Novo é a melhor opção que vejo.
Que ideias o Novo traz para 2018?
Queremos introduzir na vida partidária as ideias pró-mercado, liberais, das quais por uma estranha maldição todos os partidos insistem em se afastar, inclusive o PSDB. É folclórico o conselho que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso deu a mim e a outros que foram sabatinados para a presidência do Banco Central, para não falar sobre mercado porque o Congresso é anticapitalista, nacionalista, anti-empresas e bancos. Por quê? Estranhamente as ideias liberais estão ausentes do mundo partidário brasileiro. É preciso ter no mundo partidário gente que defenda a economia de mercado sem disfarces e sem vergonha.
Por que isso é importante?
A prosperidade sai do setor privado, quem gera emprego são as empresas e curiosamente a mente das autoridades não é essa. Esse tipo de mudança está no ar. Em 2018 partidos como o Novo vão estabelecer sua presença no mundo político. Não se trata de eleger o presidente salvador, é preciso construir o modo como essas ideias vão se apresentar na política pensando no permanente.
O empresariado perdeu o medo de falar de política?
O desafio é que haja fluxo de dinheiro para a esfera política, mas de maneira mais impessoal, mais em torno de ideias, que não seja associada a projetos de interesse da empresa A, B ou C. Muitos empresários e empresas querem apoiar ideias e isso pode ser a grande diferença, a maneira nova de fazer uma conexão entre a economia e a política. Se todo dinheiro da política vier do setor público não vai dar certo, vamos reproduzir velhos vícios e transformar partidos em ministérios.
O quanto o avanço do extremismo no Brasil e no mundo preocupam em 2018?
As pesquisas ainda mostram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, um Lula mais raivoso que o do passado, e o Jair Bolsonaro. O conselho dos entendidos em pesquisa é que no fundo esses eixos vão ser menores e apenas delimitar o espaço do centro, que é onde vai haver a verdadeira disputa, talvez um voto menos empolgado e radical, mas o majoritário. Será um desafio para o sistema partidário acomodar a heterogeneidade de ideias e de candidatos em 2018. Eu não tenho temores com o radicalismo à direita.
E à esquerda?
O perigo mais concreto era o venezuelano que estava dentro da administração Dilma Rousseff. Mas as instituições funcionaram e o Brasil rejeitou esse caminho. Inclusive rejeitou que as aspirações bolivarianas contaminassem as Forças Armadas e o Judiciário. Assim como as pessoas rejeitaram a opção bolivariana de esquerda, também rejeitam a de direita, militarista e autoritária. Essas tendências políticas existem e são legítimas, creio eu que são minoritárias, mas vão se manifestar. O Brasil é maior que isso e essas coisas ficarão secundárias.
As ideias liberais não são muitas vezes relacionadas a movimentos de direita, conservadores?
É importante esclarecer que uma coisa não tem nada a ver com a outra. A maioria das pessoas comprometidas com os ideais de economia do mercado não tem nada que ver com o pensamento conservador. Nos Estados Unidos, a palavra liberalismo se associa às pessoas que têm a cabeça pró-mercado e são liberais nos costumes. É assim que vejo o Novo, com a ideia de liberdade como seu principal eixo.
Ex-presidente do Banco Central e um dos formuladores do Plano Real, o economista Gustavo Franco, 61 anos, vive um momento de renovação. O sócio da Rio Bravo Investimentos foi contratado em julho deste ano pelo Nubank, uma das start-ups mais badaladas nos últimos anos. Meses depois, em setembro, foi a hora de partir para outro projeto: após décadas de filiação ao PSDB, Franco partiu para o Novo, criado em 2015 – e que ele mesmo descreve como uma “start-up na política”. Nesta entrevista à ISTOÉ, Franco fala sobre os “ventos renovadores” que devem varrer a política e a economia em 2018, defende a atual equipe econômica, diz que a Constituição atrapalha as reformas, declara otimismo em relação às eleições de 2018 e afirma não temer o radicalismo à direita.
Os indicadores mostram que a economia melhorou. O Brasil saiu da crise?
Exceto pelas incertezas de 2018, que continuam vivas. Há risco de retorno dessas ideias erradas que motivaram a recessão. Esse risco não está morto. Exceto por isso, já passamos o pior.
A quais riscos você se refere?
Estou falando da nova matriz, das ideias heterodoxas de Dilma Rousseff e seus auxiliares. É estranha essa longa sobrevida de ideias erradas. Elas não morrem, são como Drácula, sempre acordam no fim do filme de um jeito estranho. Precisamos ficar vigilantes.
É importante manter a equipe econômica atual?
A equipe econômica (liderada pelo ministro da Fazenda Henrique Meirelles) tem um perfil que não é partidário. São técnicos de carreira, gente como Pedro Parente e o Ilan Goldfajn, executivos de experiência no setor público e privado, com ideias corretas de economia, do que é uma empresa e como funciona o capitalismo, sem nenhum delírio. Esse perfil de equipe é o perfil que o Brasil deveria ter pelo resto da vida. Hoje, muito do conforto que o mundo empresarial sente é menos sobre a equipe e o mais sobre o conceito. É a ideia de que mesmo o governo do PMDB, que não tem nenhuma afinidade com as ideias liberais da equipe, aceita que ela terceirize a economia com ampla liberdade para tocar a economia de acordo com os princípios corretos. Não fossem as incertezas de 2018, a economia estaria muito mais vigorosa. Mas estou confiante de que o Brasil vai fazer a escolha correta.
O governo ainda tem forças para conduzir as reformas?
Neste final de mandato, de um vice que assume em condições no mínimo polêmicas e que também tem seus próprios problemas, é um luxo imaginar que ele vá conseguir fazer reformas importantes. E já fez algumas. O teto e a reforma trabalhista destacadamente são importantes. É importante que o próximo presidente transmita ao País a ideia de que reforma não é algo que você faz uma vez e resolve o problema para sempre. É uma pauta permanente. É preciso se renovar e se reinventar. Não é só uma reforma da Previdência que vamos ter que fazer: vamos ter que revisitar esse tema constantemente. O ideal é não ser por Emenda Constitucional e sim por lei ordinária. A Constituição, nesse aspecto, atrapalha. Qualquer pequeno ajuste de política econômica precisa passar pela Constituição e isso impede que a sociedade seja mais dinâmica na hora de definir os caminhos do seu progresso.
Indicadores econômicos positivos, como PIB, inflação e juros, são suficientes para garantir a confiança dos investidores?
A julgar pelo que se ouviu na última reunião anual do FMI, há uma quantidade grande de brasileiros empolgados e estrangeiros relativamente céticos, esperando para ver. Todos apostam que até as eleições o Brasil terá progressos. Mas a garantia de que efetivamente vamos seguir por um caminho correto não está 100% estabelecida. As eleições que vão dizer.
O que esperar de 2018?
Tem uma coisa nova no ar. Sem trocadilhos (risos). Existe um desejo grande de novas organizações políticas se apresentarem com sua identidade, fora a questão da aversão absoluta aos partidos e ao jeito tradicional de fazer política. Há uma esperança grande de renovação, e haverá personagens diferentes no Congresso que vão desafiar quem hoje domina o noticiário e não dá muita alegria aos brasileiros. O Brasil que vai emergir dessas eleições será melhor do que o que ficou para trás.
A eleição de um aventureiro não pode ser perigosa?
O mercado tem medo de alguns candidatos, dos extremos, e gostaria de ver alguém politicamente moderado, aberto e renovador do ponto de visto do modo de fazer política e dos paradigmas econômicos. Há uma fadiga evidente dos pontos de vista intervencionistas e nacionalistas que caracterizaram o ciclo petista de gestão da política econômica. Houve um respiro agora com a equipe desse governo, mas o Brasil precisa de algo mais radical e renovador. Há um ambiente propício de ideias novas pró-mercado, empresas e empreendedorismo, um vento que está varrendo o país com gente nova com uma intolerância compreensível com o jeito antigo de fazer as coisas, principalmente na política. Isso vai aparecer nas eleições e influenciar quem quer que esteja no Planalto, que vai ter que responder esse tipo de anseio. Isso me faz otimista para 2018.
Esse foi o motivo para deixar o PSDB?
Um deles. O PSDB é uma organização consolidada e está encontrando dificuldades de se renovar nesse ambiente. Minha contribuição lá já está encerrada. Participei de outro momento do partido, de alegria, do qual tenho saudades, mas o momento é outro. Eu acho que o Novo é onde esses ventos renovadores estão se mostrando mais interessantes. Estou feliz com a mudança.
O atual prefeito de São Paulo, João Doria, não pode ser a renovação que o PSDB precisa?
Ele mexeu um pouco com o partido. Mas também não é qualquer rosto novo que significa mudança. Acho que sem dúvidas o impacto dele foi positivo. Mas ele é um personagem dentro do quadro geral do partido que tem muitos outros. Ao deixar o PSDB eu de jeito nenhum quero hostilizar ou antagonizar o partido, lá estive durante muitos anos e tenho muitas recordações boas. Torço para que o PSDB volte ao caminho da virtude.
Como foi a aproximação com o Novo?
Conheço o João Amoêdo há tempos e acompanhei o início desse processo de longe, com algum ceticismo. É uma pessoa completamente estranha ao mundo da política e resolve liderar a formação de um partido político. Por si só já parecia quixotesco. Anos depois, passado o impeachment, petrolão, mensalão, aquele projeto se transformou em um dos eixos principais de renovação. É como se fosse uma start-up que tem tido um crescimento extraordinário. Pessoalmente, acho que fazer a coisa certa é o que deve incentivar as pessoas a participar da política. Não tenho aspiração e não quero concorrer a nada, mas como qualquer cidadão e pessoa interessada eu acho que devemos nos perguntar onde está o certo a fazer, a mudança, como podemos contribuir. O Novo é a melhor opção que vejo.
Que ideias o Novo traz para 2018?
Queremos introduzir na vida partidária as ideias pró-mercado, liberais, das quais por uma estranha maldição todos os partidos insistem em se afastar, inclusive o PSDB. É folclórico o conselho que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso deu a mim e a outros que foram sabatinados para a presidência do Banco Central, para não falar sobre mercado porque o Congresso é anticapitalista, nacionalista, anti-empresas e bancos. Por quê? Estranhamente as ideias liberais estão ausentes do mundo partidário brasileiro. É preciso ter no mundo partidário gente que defenda a economia de mercado sem disfarces e sem vergonha.
Por que isso é importante?
A prosperidade sai do setor privado, quem gera emprego são as empresas e curiosamente a mente das autoridades não é essa. Esse tipo de mudança está no ar. Em 2018 partidos como o Novo vão estabelecer sua presença no mundo político. Não se trata de eleger o presidente salvador, é preciso construir o modo como essas ideias vão se apresentar na política pensando no permanente.
O empresariado perdeu o medo de falar de política?
O desafio é que haja fluxo de dinheiro para a esfera política, mas de maneira mais impessoal, mais em torno de ideias, que não seja associada a projetos de interesse da empresa A, B ou C. Muitos empresários e empresas querem apoiar ideias e isso pode ser a grande diferença, a maneira nova de fazer uma conexão entre a economia e a política. Se todo dinheiro da política vier do setor público não vai dar certo, vamos reproduzir velhos vícios e transformar partidos em ministérios.
O quanto o avanço do extremismo no Brasil e no mundo preocupam em 2018?
As pesquisas ainda mostram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, um Lula mais raivoso que o do passado, e o Jair Bolsonaro. O conselho dos entendidos em pesquisa é que no fundo esses eixos vão ser menores e apenas delimitar o espaço do centro, que é onde vai haver a verdadeira disputa, talvez um voto menos empolgado e radical, mas o majoritário. Será um desafio para o sistema partidário acomodar a heterogeneidade de ideias e de candidatos em 2018. Eu não tenho temores com o radicalismo à direita.
E à esquerda?
O perigo mais concreto era o venezuelano que estava dentro da administração Dilma Rousseff. Mas as instituições funcionaram e o Brasil rejeitou esse caminho. Inclusive rejeitou que as aspirações bolivarianas contaminassem as Forças Armadas e o Judiciário. Assim como as pessoas rejeitaram a opção bolivariana de esquerda, também rejeitam a de direita, militarista e autoritária. Essas tendências políticas existem e são legítimas, creio eu que são minoritárias, mas vão se manifestar. O Brasil é maior que isso e essas coisas ficarão secundárias.
As ideias liberais não são muitas vezes relacionadas a movimentos de direita, conservadores?
É importante esclarecer que uma coisa não tem nada a ver com a outra. A maioria das pessoas comprometidas com os ideais de economia do mercado não tem nada que ver com o pensamento conservador. Nos Estados Unidos, a palavra liberalismo se associa às pessoas que têm a cabeça pró-mercado e são liberais nos costumes. É assim que vejo o Novo, com a ideia de liberdade como seu principal eixo.
@língua
Com informações da Revista Istoé
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