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Fachin defende condenar Gleisi por caixa 2, mas não por corrupção

Fachin defende condenar Gleisi por caixa 2, mas não por corrupção

 

ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), relator do processo contra a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), votou nesta terça-feira (19) pela imputação do crime de falsidade ideológica eleitoral, identificação formal para o caixa 2. O magistrado rejeitou condenar a parlamentar por corrupção. As informações são da revista Veja.

Para Fachin, há evidências suficientes de que o empresário Ernesto Kugler Rodrigues recebeu montante em dinheiro vivo para a campanha de Gleisi ao Senado em 2010. Porém, “tal recebimento não configura o crime de corrupção passiva descrito na denúncia”, segundo o ministro.

No entendimento do relator, a falta de justificativa para que a senadora recebesse propina, já que não detinha mandato na função pública, serve para descartar os crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

A acusação da Procuradoria-Geral da República (PGR) afirmava que os valores, estimados em R$ 1 milhão, vieram esquema mantido pelo então diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa. Em contrapartida, Gleisi e o marido, o então ministro do Planejamento Paulo Bernardo, dariam “apoio político” para manter Costa em seu cargo.

A defesa da senadora criticou o processo que, segundo o advogado Rodrigo Mudrovitsch, se baseia somente em delações premiadas, sem provas que as corroborassem. Os advogados também apontara inconsistências nos depoimentos dos delatores Antônio Pieruccini, Alberto Youssef e Rafael Ângulo Lopes.

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