Lastros políticos: Marília Arraes prejudica Miguel Coelho em Pernambuco. Discurso de Miguel, desagrada bolsonaristas

Depois que as arrumações partidárias vão tomando formas,o eleitor começa a enxergar por que os caminhos de cada candidato o tem trazido até este momento. Marília Arraes, saiu do PT e mexeu com toda a ordem política de Pernambuco. E aí, fizemos uma breve leitura dos lastros que cada candidato tem, e como vai mostrar sua campanha em 2022.

Começando por Danilo Cabral,vale lembrar que ele é o candidato escolhido por Lula, presidenciável que lidera as pesquisas eleitorais. O PSB tem no vice de Lula, Geraldo Alckmim,  a lógica de campanha nacional.Num tem essa de dois palanques no estado. È só um, e, esse está nas mãos de Danilo Cabral. Podem falar o que quiserem sobre Lula, mas não se pode negar que ele é de cumprir a sua palavra de acordos fechados  com aliados.

Com Marilia Arraes, a história começa desde o momento que assumiu o papel de contra-ponto no Estado. A moça Sempre foi contrária ao que pensava Eduardo Campos. Com o governo atual , a mesma postura continua com Paulo Câmara. Marília  tem no sobrenome a indicação que ela é diferente. Nenhum dos filhos de Eduardo e Renato Campos, recebeu  o sobrenome de Miguel Arraes. Há quem diga que ela é personificação do próprio avô. Ela é uma das mais ativas protagonista na politica pernambucana.

Com  Anderson Ferreira, não é diferente, já que  também tem um bom lastro.O primeiro ponto  é que ele é o candidato de Bolsonaro. O segundo ponto é que ele tem nos evangélicos  e na segurança  pública uma base forte. Sem contar que o sobrenome é fotíssimo na região metropolitana.

Com Miguel Coelho a históra é diferente. Ele não tem lastro nem capilaridade política. Quem é o candidato dele? Com quem ele vai bater uma foto para presidente? Em nível nacional, com quem ele anda?

O candidato vai precisar pegar carona  nos outros nomes presidenciáveis.O discurso narrativo do candidato o fez refém, já que ele propalava a força política, porém essa força não ultrapassou as fronteiras do Vale do São Francisco. A força se tornou inócua quando ele afirmou que Lula era patrimonio do Brasil. A ala bolsonarista agora o tem como traidor.  Petrolina se tornou um canteiro de obras graças a força e a liberação de recursos advindos do governo federal. Miguel Coelho sempre desprezou o fato e nunca engrandeceu a Bolsonaro, ainda que o presidente fora seu principal mantenedor.

Ele vai tirar foto com Sergio Moro ? Claro que não! O ex-juiz sempre pesou a mão contra seu pai, Fernando Bezerra, que tem diversos processos envolvendo seu nome.  A situação de Miguel Coelho é sem dúvidas a mais complicada.

Para  Raquel Lyra a situação, assim como a de Marília se confundem. Ambas tem histórias vitoriosas, sobrenomes fortes. Alem de tudo isso, são mulheres, tem a prerrogativa  de serem guerreiras por sempre terem que lutar para ocupar  espaços que dantes era totalmente masculinos. Raquel Lyra tem um lastro gigante de projetos, de gestões exitosas dentro e fora da prefeitura de Caruaru.

Depois que as arrumações partidárias vão tomando formas,o eleitor começa a enxergar por que os caminhos de cada candidato o tem trazido até este momento.