Miguel Coelho está pronto para o sacrifício? Se for candidato, tem que deixar a prefeitura

Voltamos a lembrar aos nossos leitores que estamos a pouco mais de um ano das eleições. O movimento de pré-candidatos ao governo do estado é, sem dúvidas, o assunto do momento.  Contudo, no atual cenário, já podemos antecipar um questionamento que estará no foco do debate de 2022: Quem neste momento se dispuser a disputar a eleição cabeça de chapa majoritária contra o candidato de Paulo Câmara, poderá perder tudo e acabar chupando o dedo com o resultado do processo eleitoral.

Os nomes mais falados e lembrados a todo momento são os dos prefeitos Anderson Ferreira (PL), Raquel Lyra (PSDB), Miguel Coelho (MDB) e os deputados federais Daniel Coelho (Cidadania) e Marília Arraes (PT).

Porém, como nenhum dentre esses nomes é bobo, eles sabem que para entrarem nesta disputa ao Governo do Estado, principalmente os que hoje são prefeitos, precisariam entregar seus cargos, renunciando-os. A pergunta que vem à mente é: será que esses prefeitos que acabaram de conseguir eleição estariam prontos para fazer um sacrifício dessa magnitude? Para se candidatar eles teriam já no primeiro semestre de 2022, período da desincompatibilização, entregar seus cargos aos vice- prefeitos.

Miguel Coelho está pronto para esse tipo de sacrifício? E se ele for derrotado estaria pronto para ficar por dois ou quatro anos na geladeira sem nenhum cargo eletivo? É momento de tensão e, as escolhas a serem feitas precisam vir da razão e não da emoção.

É preciso saber se é viável entrar nessa disputa e se existem condições reais de se ganhar a eleição. A conta é alta! Vale lembrar que o PSB de Paulo Câmara tem a máquina na mão  e a oposição ainda precisa se organizar e se unir.