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Na véspera da votação da 2ª denúncia, Temer pressiona aliados

Na véspera da votação da 2ª denúncia, Temer pressiona aliados

deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG) entrega nesta terça-feira (10) à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) o parecer sobre a segunda denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB). Além disso, o documento de quase 100 páginas tratará das acusações da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra os ministros Moreira Franco (Secretaria-Geral) e Eliseu Padilha (Casa Civil).

O governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) é um dos políticos que está sendo pressionado por aliados de Temer para liberar a sua bancada a votar como quiser, pois na primeira denúncia todos registraram os seus votos contra o presidente, segundo a “Folha de S. Paulo”.

Houve recentemente algumas mudanças no colegiado e ainda espera-se que o PSD substitua o deputado Expedito Netto (RO), que votou a favor da primeira denúncia contra Temer.

Como o relator e os três alvos do inquérito são aliados, o Planalto está confiante em relação a um parecer positivo. Espera-se, assim, que Andrada recomende que a Câmara não dê aval para que a acusação do então chefe do Ministério Público Federal (MPF), Rodrigo Janot, seja submetida a análise pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Na denúncia, Temer e os ministros são acusado de integrarem uma organização criminosa que teria recebido nos últimos anos ao menos R$ 587 milhões de propina de órgãos públicos como Petrobras, Furnas e Caixa Econômica Federal.

O presidente também responde por obstrução da Justiça. Ele supostamente apoiou a compra do silêncio do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB) e do operador financeiro Lúcio Funaro, que estão presos.

Todos negam as acusações e afirmam que Janot agiu de forma “antiética, imoral, indecente e ilegal” no exercício de sua função à frente do MPF.

O relator contou ao jornal na noite desta segunda-feira (9) que o voto deve ser enxuto. Ele ditou o relatório a um gravador, para que assessores o escrevessem.

O documento deve ser lido por Andrada na tarde desta terça-feira (10). Na sequência, os advogados de defesa poderão se manifestar. Se houver pedido de vista, a votação na comissão ficará para a semana que vem.

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