Há menos de um ano, as manchetes nos blogs e jornais sobre Orlando Tolentino eram assim: Secretário Orlando Tolentino se movimenta em ritmo de pré-campanha; Orlando Tolentino cumpre agenda política no sertão do Araripe e aglutina forças para sua campanha; O pré-candidato a deputado estadual Orlando Tolentino se movimenta.
Enfim, era desse modo que as notícias sobre Tolentino chegavam aos nossos ouvidos. Mas não demorou muito, e aquilo que parecia ser algo certo, virou pó! E bota pó nisso. Hoje secretário de Miguel Coelho, o rapaz está neutralizado e atrás de um birô que para nada serve. Uma secretaria que só serviu para uma coisa… Calar a voz daquele que estava em busca de voto. Tolentino está desaparecido, sumido das redes que muito usava. Virou número, estatística. Se tornou simplório, sem voz. Recebe um bom salário, mas que cobra um preço muito alto. A sua neutralidade.
Isolado, o ex — pré-candidato, perdeu a oportunidade de seguir adiante como bom articulador que é, e isso talvez, lá na frente pese muito caso queira concorrer a algum cargo eletivo. Ele será lembrado como aquele que por causa de acordos, foi calado e perdeu a oportunidade de ver as asas crescendo em direção a um novo horizonte. O preço é alto e Tolentino amarga o isolamento e neutralidade política.
Desculpa, mas esse rapaz só tem alguma relevância política na cabecinha dele. Dos factoides criados por Júlio Lost, esse foi um dos chegou mais longe. Mas mesmo assim falta densidade política, carisma e histórico de serviços prestados à sociedade.