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Paulo Valgueiro pergunta: Onde está a transparência? E Ronaldo Cancão sai em defesa de Miguel Coelho

 

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Fiscalizar, é sem sombra de dúvidas um dos mais cobrados papéis para qualquer legislador no País.  Ser fiscal em estado de oposição, é sem  pestanejar, o lado mais confortável em qualquer cidade. Por isso, hoje, servindo ao Governo Novo Tempo, e como homem de confiança de Miguel Coelho na Câmara de Petrolina, Ronaldo Cancão, que na gestão passada, era incansável fiscalizador dos gastos com os festejos juninos realizados prefeitura, se vê agora, acoado, e cheio de olhos em cima do seu comportamento.

O  vereador ,  que demonstra estar  tranquilo em relação ao requerimento do líder da bancada de oposição , Paulo Valgueiro (PMDB), que pediu pormenores  ao Executivo Municipal do que foi investido na festa do São João  deste ano , usa na verdade de psicologia reversa, fazendo de conta que não está preocupado, mas o tom de voz, e os trejeitos que usa, o denunciam.

Resultado de imagem para ronaldo e paulo valgueiro petrolinaO requerimento foi aprovado na sessão plenária da terça-feira (1) – a primeira , após o recesso parlamentar. Cancão, que não quer ser comparado a  Valgueiro na atual gestão , disse haver uma diferença muito grande entre as duas gestões, em relação aos festejos. “Na de Miguel teve transparência. Ele zelou pelo dinheiro público”, defendeu.

Segundo Ronaldo,Miguel Coelho,conseguiu reduzir em quase R$ 2 milhões os custos da festa, comparados aos R$ 5,3 milhões de 2016. Cancão ainda foi além  e disse que , em relação às festas realizadas pelo governo,  os eventos fazem parte do calendário festivo da cidade, com seus respectivos orçamentos. “Tem orçamento para o Carnaval e para o São João. Ninguém está criando nada”, declarou.

Em nota enviada ao blog,  Paulo Valgueiro se defende e, pergunta:

Onde está a transparência? Confira.

“Hoje Petrolina foi surpreendida pelo rolo compressor do Poder Executivo, pelo simples fato deste Vereador requerer transparência nos atos da administração pública municipal. Os Excelentíssimos Vereadores da situação reprovaram o requerimento de nº 106/2017 de minha autoria que buscava informações sobre o propagado processo seletivo da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos de Petrolina.
O trator da situação também derrubou uma moção de repúdio de autoria do vereador Gabriel Menezes, também da bancada de oposição, e subscrito por mim, Paulo Valgueiro, repudiando o posicionamento dos Deputados Federais de Pernambuco que votaram a favor do projeto de lei nº 4302/98 que permite a terceirização das contratações para qualquer tipo de atividade laboral das empresas.
Voltando à rejeição ao requerimento de minha autoria, entendo que essa ação conjunta dos representantes do executivo e os colegas vereadores para barrar o requerimento nos faz refletir sobre a real possibilidade de existirem problemas no processo seletivo questionado que não possam ser trazidos a público.
Diante dos fatos, passo a questionar onde está o respeito aos princípios da administração pública?
Onde está o zelo pela transparência?
Onde está a defesa do interesse público?
Quem está em primeiro lugar, o povo ou os interesses pessoais de um gestor?
O que entristece a população é a forma autoritária e intransigente como o Poder Executivo vem conduzindo os seus atos ao longo destes quase três meses de governo do Novo Tempo.
A grande decepção da população é saber a forma como o Poder Executivo quer interferir nos atos da Câmara de Vereadores, e o que é pior, assistirmos a maneira subserviente de alguns vereadores com relação aos comandos do Poder Executivo. E mais que decepção, isso é motivo de grande preocupação, pois fere de morte o princípio da independência harmônica entre os poderes.
Será que esse é o “novo tempo” que a população buscava quando elegeu o novo gestor, que faz tanta questão de propagar que o modelo de gestão atual traz inovações, diálogos, progresso, melhorias para Petrolina e seu povo? Parece que o discurso está destoando das ações do novo gestor.
Isso tudo que vem acontecendo no governo do “Novo Tempo” nos faz lembrar os versos da canção de Ivan Lins, que tem como título “Novo tempo” e que demonstra que o novo nem sempre traz a felicidade e a leveza prometida. Muitas vezes o novo vem acompanhado de dor, desesperança, injustiças, desilusões, de infortúnios e cobra um preço muito alto pela busca ao desconhecido.
PAULO VALGUEIRO
Vereador – PMDB
@lingua

 

 

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