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Petrolina e a dor de cabeça com novos moradores. Prefeito precisa estar atento aos números

Entre 2012 e 2018, o que mais cresceu em termos absolutos no município foi educação (com crescimento de 0,071), seguida por renda e por longevidade. Uma das preocupações dos especialista em estudos de cidades que crescem, dizem que não é saudável para uma cidade em desenvolvimento aumentar o numero de seus moradores. 

Morar em Petrolina, na Região do Sertão do São Francisco,  não será tarefa fácil nos próximos anos. Para manter a qualidade dos serviços municipais, o prefeito do município que deveria  “desestimular” as construtoras de empreendimentos residenciais a construírem na cidade, pelo contrário, deixa abrir cada vez mais as frentes de construções e, para especialistas, em pouco tempo, Petrolina poderá se tornar uma cidade dormitório.

Apesar de não estar no hall das cidades que tem um alto índice de IDH que mede o nível de desenvolvimento humano de determinada região, o município chama a atenção pelo progresso e a capacidade de geração de emprego no agronegócio.

O IDH dos municípios vai de 0 a 1 e considera indicadores de longevidade (saúde), renda e educação. Petrolina , que tem mais de 350 mil  habitantes, segundo dados do IBGE, tem índice de 0,697 e está entre os os municípios do país a registrar desenvolvimento humano “mediano” (abaixo de  0,700). O IDHM do Brasil é 0,727, considerado “alto” (entre 0,700 e 0,799).

Entre 2012 e 2018, o que mais cresceu em termos absolutos no município foi educação (com crescimento de 0,071), seguida por renda e por longevidade. Uma das preocupações dos especialista em estudos de cidades que crescem, dizem que não é saudável para uma cidade em desenvolvimento aumentar o numero de seus moradores.

Com a chegada de  novos moradores, a prefeitura tem trabalho em dobro, até porquê, o orçamento da prefeitura continuará sendo  o mesmo. Então todos esses serviços que se gasta a mais com essa nova família é muito mais do que o IPTU que ela paga para o município.

Não basta embelezar a cidade, é preciso pensar com olhos no futuro. É preciso pensar em ser uma cidade inteligente que nada mais é do que aquela cidade comprometida com o desenvolvimento urbano e a transformação  sustentável, em seus aspectos econômico, ambiental e sociocultural, que atuam de forma planejada, inovadora, inclusiva e em rede, promovem  a governança e a gestão colaborativas e utilizam tecnologias para solucionar problemas concretos, criar oportunidades, oferecer serviços com eficiência, reduzir desigualdades, aumentar a resiliência e melhorar a qualidade de vida de todas as pessoas, garantindo o uso seguro e responsável de dados e das tecnologias da informação e comunicação.

 

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