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Petrolina e Recife: o incenso que alimenta os supostos “semideuses”

Os semideuses sempre foram criados dentro de terreno fechado e, desde cedo aprendem geralmente a serem  autoritários, de pouco ouvir e de muito mandar, não gostam de ser contrariados e vivem em mundo diferente da realidade cruel que acompanha grande parte da população. 

Miguel Coelho e João Campos , vivem dias diferentes nas suas jovens vidas. Por serem os destaques em Pernambuco nas eleições de 2020, eles são considerado pelos seus seguidores ( e apenas por eles) como supostos  “semideuses”. Eles conseguiram sobrepor seus adversários políticos e  prosseguem firmes nas suas carreiras políticas, até então bem sucedidas, porém com problemas sérios nos calcanhares. Você leitor vai entender quais são esses problemas , porém, antes falemos dos semideuses.

Os semideuses sempre foram criados dentro de terreno fechado e, desde cedo aprendem geralmente a serem  autoritários, de pouco ouvir e de muito mandar, não gostam de ser contrariados e vivem em mundo diferente da realidade cruel que acompanha grande parte da população. Assim viviam os semideuses: do louvor e da adoração dos seus seguidores.

Nesses tempos loucos do século 21, os políticos das chamadas famílias tradicionais oligárquicas que dominam os corredores dos palácios governamentais, criam seus filhos do mesmo jeito. Para dominar, para manter o poder em casa. Em Pernambuco, dois nomes estão dando o que falar e são eles: Miguel Coelho e João Campos. Ambos de clãs pernambucanos tradicionais.

Problemas

Quais os problema que podem atrapalhar Miguel Coelho e João Campos? Incenso demais, pompa demais e bajulação demais, estão estragando esses  jovens políticos. Por serem novos, o poder dado sem medidas  pode subir à cabeça e fazer com que essa experiência seja em nada, salutar para mentes tão jovens.

O que estamos vendo é um fenômeno natural, onde  filhos foram escolhidos para dar prosseguimento a história criada pelos pais. Certamente é o que  vai acontecer nos próximos anos, pois, tanto Miguel Coelho, como João Campos, tomarão as rédeas políticas dos grupos criados por seus pais em Pernambuco. Porém, existem pessoas que enxergam que ainda é muito cedo para dar a  garotos uma grande responsabilidade como esta. Os especialistas percebem que nesse ponto estão estragando um material humano que poderia ser bem aproveitado.

Acontece que quando se bajula demais e se joga confete demais em um líder humano, ele começa a se achar o próprio dono do Éden, e pode achar também que fez tudo em sete dias, criando um mundo particular onde ele dita as regras.  Isso é um perigo.

Vejam quantos casos temos para contar aqui no Brasil. Contaremos a história de apenas dois casos: Collor de Melo que se achou tão deus, que a todos preferiu não escutar e o caso do também ex-presidente  Lula, que jogaram tantos confetes que se afogou na sua própria maneira narcisista de ser, a ponto de dizer que era o homem mais honesto do Brasil e hoje vive de ódio e mágoas.

São apenas dois exemplos de pessoas que se perderam por se acharem semideuses. No caso de  Collor de Melo, ele tinha 40 anos quando foi eleito presidente do Brasil. Antes, aos 30 anos, quando filiado a Arena, foi nomeado prefeito de Maceió, exercendo o cargo até 1982, quando foi eleito deputado federal por Alagoas pelo Partido Democrático Social (PDS) aos 33 anos. Histórias de muita bajulação que culminaram trazendo grandes prejuízos para o País.

É o que estão fazendo com Miguel Coelho e João Campos. Dando corda demais. Os “semideuses”,  precisam dos incensos, da bajulação, dos confetes, dos pedidos ao pé do ouvido, dos louvaminheiros que os levarão ao ostracismo quando eles perceberem que são apenas seres humanos e que tem necessidades como qualquer outro da sua espécie.

Porém, vale o recado: Miguel e João não passam de reles mortais como qualquer outro. Eles não são semideuses e nem perto disso chegam. Apenas tem  egos inflados e agora, mais cheios ainda depois de confirmada suas respectivas eleições em 2020.

 

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