Petrolina: em posse chocha e discursos vazios, começa novo ciclo na Casa Plínio Amorim

Uma posse chocha! Sem muitas expectativas,  poucos expectadores na platéia, ausência da maioria de vereadores, discursos soltos em defesa de um legislativo quebrado e sem muito a que dizer. Apelidos bobos, puxão de orelha do novo -velho presidente para a nova mesa,que avisou que Ibamar Fernandes e Major enfermeiro não deram trabalho, e que não gostaria que isso acontecesse no novo Biênio 2019/2020. Foi assim a infrequentada posse.

O que fica de legado para a nova Mesa diretora, é o desafio de recuperar o prestigio da Casa Plínio Amorim. Vereadores, não todos, estão descendo o nível, chegando quase ao volume morto do respeito.Nem os líderes comunitários respeitam eles.  O que também estamos vendo,  é que os vereadores em nada estão satisfeitos com a gestão de Osório Siqueira.Será que esse Biênio vai ser diferente ?

Zé Batista volta à Casa, mas pelo jeito, vai aposentar sua expectativa política, e fará de  tudo para que seu filho, Wenderson Batista,  seja eleito. Parece que o rapaz vai ser secretário em alguma pasta. Vai permear o caminho para se juntar aos novos vereadores em 2020.  José Batista da Gama revelou que não faltaram invejosos que queriam vê-lo afastado da prefeitura, quando foi secretario de Desenvolvimento Agrário. Pois bem, conseguiram.

“Quiseram a minha cabeça na prefeitura, eles sabem de quem estou falando, já tive conversa com dois e fumamos o cachimbo da paz. É ciúme, inveja, começaram a fazer burburinho porque eu estava fazendo a campanha do meu filho Wenderson Batista”, declarou o vereador.

No mais, Ronaldo Cancão um discurso sem bravatas, Osinaldo Souza, que é o cargo mais importante depois da presidência, foi o mais assertivo. Rodrigo Araújo em tom conciliador, foi ele mesmo.

Posse xôxa, sem graça. Depois, foi oferecido um jantar para os novos membros da Mesa, e a imprensa foi convidada a participar. Pronto, foi o que teve graça.Não pela comida e bebida, mas por causa da descontração, e os vereadores puderam falar mais abertamente o que pensam. Aí sim, o papo rende.