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Após demissão de Pedro Parente, ações da Petrobras caem mais de 20%

Resultado de imagem para letra opedido de demissão de Pedro Parente da presidência da Petrobrás está estressando os mercados. O impacto maior é na ação da companhia, que chegou a entrar em leilão na Bolsa brasileira e teve as negociações suspensas após ordens dos operadores para limitar perdas. O papel voltou a ser negociado com queda de mais de 20% nas ações ordinária (com direito a voto) e preferenciais (com prioridades na distribuição de dividendo).

A pressão das ações da estatal fez o índice Ibovespa virar e passar a operar em baixa. O papel da companhia no exterior (ADR) também chegou a perder 20% em Nova York. Ainda, dólar e juros precificaram a piora de percepção de risco local.

Nas mesas de operações, os investidores avaliam que o tamanho das concessões feitas para acordo com caminhoneiros e a consequente demissão de Pedro Parente mostram a fraqueza do governo e temem que isso se estenda a outros segmentos da economia. Depois da informação do pedido de demissão de Parente, a Bovespa, que operava em alta, inverteu o sinal e passou a cair 0,72%. A perspectiva é que a bolsa acelere a queda ao longo do pregão.

Por outro lado, as ações da BRF subiam mais de 14%. Segundo informou a Coluna do Broadcast na última terça-feira, 29, Parente já estaria cogitando trocar o comando da estatal pela presidência da empresa de alimentos BRF. Ele teria, inclusive, solicitado nos últimos dias para ‘segurarem’ o processo de escolha de um CEO na companhia. A possibilidade de a troca ocorrer já corria no mercado financeiro, principalmente, diante da crise gerada com a greve dos caminhoneiros e já mexeu nos papéis da própria empresa de alimentos.

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