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Petrolina: Feira da Areia Branca vira “condomínio” para moradores de Rua

 

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Com uma politica que poucos entendem,o Centro POP de Petrolina, órgão responsável pelo social com moradores em situação de Rua, não consegue emplacar algo real para um problema que se alastra  e ganha tons cinzas, e parece estar longe de acabar: Os moradores em situação de Rua. No bairro da Areia Branca, o problema já  incomoda quem mora no bairro.

O pátio da feira da Areia branca, a mais antiga feira livre da cidade, se transformou em um grande “condomínio” improvisado para aqueles que vivem em situação de Rua. No local, dezenas de moradores de Rua,  passaram a usar o ponto de compras como local para passar a noite, complicando ainda mais uma região que sempre foi conhecida pela tranquilidade. E os próprios moradores reclamam da situação e prometem fazer um abaixo assinado em busca de soluções.

De acordo com Charles Ojuara, um ex-pastor evangélico que sempre visita o local,  o pátio da feira  chega a abrigar 40  pessoas após o movimento diurno. E os moradores estão aumentando, e  esse aumento vem gerando confusão. “Depois que o dia termina e a noite chega,  a feira  fica  cheia de pedintes que vem dormir no local”,conta o ex-pastor.

“Ali sempre foi um lugar difícil. Essa população vai lá mendigar bastante, em busca de algum socorro”, explica Elenice. “As pessoas saem com sacolas de frutas e outros alimentos e eles aproveitam para pedir algum tipo de ajuda, o que sempre foi um grande atrativo para irem até lá”.

Segundo comerciantes da região, essa abordagem dentro e fora dos estabelecimentos é um dos problemas mais recorrentes na região, o que se intensificou com o aumento de pessoas se abrigando no local. “A gente não tem medo deles, a maioria é bem tranquila, mas alguns geram um incômodo grande que traz prejuízo. Afeta o movimento. Isso atrapalha muito. Os clientes se sentem incomodados e reclamam”, explica a gerente de uma padaria de frente a feira livre, Jaqueline Piovanni. “.

Outra questão levantada por quem trabalha ali é o lixo. Pryscilla Ribeiro, dona de um café na mesma Rua, conta que é muito comum encontrar embalagens de marmita trazidas por igrejas e ONGs durante à noite pela calçada. “Os meus funcionários perdem muito tempo todas as manhãs arrumando tudo”, revela. “Isso sem falar do cheiro”.

De acordo com Charles Ojuara, o ex-pastor, boa parte da população que pernoita sob as marquises da feira,  ainda  se preocupam com a higiene do local, colocando os restos em sacos de lixo . Mas não são todos que têm o mesmo cuidado.

Para Charles, a questão do lixo torna ainda mais complicada a presença da população de Rua na região, pois esses restos e a falta de banheiros podem atrair ratos, criando um problema de saúde pública. “É uma condição inapropriada para um mercado de compras ao ar  livre”, afirma Charles.

Cadê a prefeitura de Petrolina? Cadê o Centro POP? Está na hora de rever essa situação

** Os nomes foram alterados a pedido dos próprios entrevistados.

 

 

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