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Petrolina: Meliponicultura cresce no município

Clefson Sena, engenheiro agronomico, fala sobre o assunto.

Meliponicultura é o nome dado a criação de espécies de abelhas nativas sem ferrão. Essa atividade vem crescendo a cada dia que passa e vem ganhando espaço não só na zona rural mais também na zona urbana. Uma vez que essas abelhas não possuem ferrão, se tonam mais atrativas para a criação racional (em caixas moduladas).

Em Petrolina essa prática ganhou mais força em maio de 2011 onde realizamos cursos anualmente para treinar e capacitar novos criadores e afins.

O VAGALUME: PARA ONDE ESTÃO INDO AS ABELHASDentre as espécies mais criadas no vale destacam-se: A mandaçaia da caatinga (Melípona mandacaia smith)
Manduri rajada (Melípona Asilvae)
Moça Branca
(Frieseomelitta doederleini)
Cupira (Partamona cupira)
Brabo (Partamona Sp)
Mosquito jati (leurotrigona Jatí)
Essas em destaque por apresentarem fácil manejo e produtividade econômica. Temos também em nosso bioma as espécies Arapuá (Trigona spinipes) essa ainda não criada mais de grande importância para a polinização da mata nativa.

Vale lembrar que todas essas abelhas criadas em casa, sítio ou fazenda são interessantes por nos fornecer mel puro e saudável mais o principal objetivo é a preservação das espécies e consequentemente a manutenção do nosso bioma.

Como o próprio Albert Einstein já falava que “sem abelhas não teremos a polinização, sem a polinização não teremos frutos, sem frutos não haverá sementes e sem sementes não conseguiremos propagar os vegetais, que por fim, sem os vegetais quem irá nos oferecer o oxigênio?”

Sem abelhas não haveria vida no planeta nos próximos 4 anos. Criar abelhas sem ferrão é cuidar do planeta!

Clefson Sena
Grad. Eng. Agronômica.
IF-Serão Petrolina-PE.

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