Notícias
Petrolina se aproxima dos 1.000 (MIL) casos de Covid-19. Univasf diz que os resultados negativos tem relação com reabertura do comércio
Nesta semana, a situação se agravou na capital do sertão que chegou a ter 100% de leitos de UTIs ocupados no último domingo (21) . Os números de mortes confirmadas também não param de crescer e somam 26 óbitos. Os dados são Secretaria Municipal de Saúde.
Petrolina teve novo recorde de infectados pelo coronavírus.São 65 novos casos positivos que foram confirmados nesta sexta-feira (26), no novo boletim da Secretaria Municipal de Saúde. O total de infectados no município agora é de 765. Os dados mostram agravamento do quadro da pandemia de Covid-19, três semanas depois que o governo Miguel Coelho (MDB) decretou a reabertura do comércio e dos serviços, iniciada no dia 1º de junho.
Nesta semana, a situação se agravou na capital do sertão que chegou a ter 100% de leitos de UTIs ocupados no último domingo (21) . Os números de mortes confirmadas também não param de crescer e somam 26 óbitos. Os dados são Secretaria Municipal de Saúde.
Para corroborar com o que estamos escrevendo há semanas quando falamos que Petrolina é a encruzilhada para o novo coronavírus e, que a cidade tem sido o palco de infecções para outras cidades,foi divulgado nesta sexta-feira (26) mais um boletim do Grupo de Modelos Matemáticos para Covid-19 de pesquisadores da Univasf (GMC-VASF) que analisa, por meio de modelos epidemiológicos, a evolução da pandemia do novo coronavírus em Petrolina (PE).Os pesquisadores destacaram que o aumento dos casos confirmados após abertura do comércio na cidade é uma triste realidade.
O professor Telio Nobre Leite, um dos pesquisadores do grupo, avisa que a crescente onda da Covi-19 em Petrolina tem relação direta com a reabertura do comércio e que essa onda pode vir a crescer caso não se tome novas medidas.
“Após três semanas divulgando internamente na Univasf os nossos resultados, nesta terceira edição do nosso boletim conseguimos detectar que o crescimento dos casos confirmados tem relação direta com a data da abertura do comércio (1º de junho) na cidade. Nossos estudos apontam que a pandemia da Covid-19 está em franca ascensão na região, e que ainda não atingimos nem 3% da população infectada, incluindo os assintomáticos que não foram testados”, ressalta.
Será que não é o momento de retroceder? Do jeito que a pandemia cresce em Petrolina, daqui a pouco a cidade pode chegar a números absurdos de contágios.