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Júri Popular: Filha se forma em Direito para fazer justiça ao pai em Curaçá/ BA

Se não fosse à luta incessante de Janicleia de Souza Soares, hoje advogada, essa história teria tido um rumo bem diferente e já teria caído no esquecimento. Ela que aos 14 anos, vendo o pai morto de maneira estúpida, decidiu que esse crime não ficaria impune e que a memória de seu Pai Jaime seria respeitada, e que o criminoso que lhe privou do amor paterno teria que pagar pelo crime na justiça.

O mês não poderia ser o mais adequado, agosto mês que se comemora o dia dos pais, foi o escolhido para realização do Júri Popular de Adão Gonçalves da Silva que assassinou friamente Jaime Barbosa Soares, no ano de 1996 em Curaçá/BA, com um tiro abaixo do olho direito e fugiu do local por 22 anos.

Se não fosse à luta incessante de Janecleia de Souza Soares, hoje advogada, essa história teria tido um rumo bem diferente e já teria caído no esquecimento. Ela que aos 14 anos, vendo o pai morto de maneira estúpida, decidiu que esse crime não ficaria impune e que a memória de seu Pai Jaime seria respeitada, e que o criminoso que lhe privou do amor paterno teria que pagar pelo crime na justiça.

Janecleia conta que ao se formar em Direito voltou para a cidade e se habilitou como assistente de acusação junto ao Ministério Público, dessa forma trazendo mais informações ao processo, e foi assim que descobriu que ainda podia ver o assassino de seu pai preso, pois, a lei estava a seu favor, visto que o crime mesmo após 22 anos não havia prescrito, pois, o acusado não teria sido ouvido na justiça, na época.

Texto de Lidiane Souza

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