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Por Previdência, PR pode comandar Saneamento

O Planalto negocia a entrega da Secretaria de Saneamento, do Ministério das Cidades, ao PR em troca de apoio na votação da reforma da Previdência. Comandada por Henrique Pires, ligado ao MDB, a cadeira seria transferida a uma indicação da sigla de Valdemar Costa Neto. Em contrapartida, a bancada de 37 deputados entregaria os votos para mudar as regras da aposentadoria. O governo também deve usar Cidades para atender o DEM, nomeando Inácio Bento na Secretaria de Mobilidade, e o PRB, com Gilmar de Souza no comando de Desenvolvimento Urbano.

Diante da retomada das articulações para votar a reforma da Previdência, o vice-presidente da Câmara, deputado Fábio Ramalho (MDB-MG), mandou avisar a Temer que esqueça esse assunto.

 Descontente com a nova portaria sobre trabalho escravo, o deputado mineiro esbravejou: “A reforma da Previdência não será votada porque o governo é incompetente e sem palavra”.

Mesmo durante o recesso parlamentar, deputados tentam um acordo para esvaziar a sessão de votação da reforma do INSS, em 19 de fevereiro.

Treze dos 28 ministros de Michel Temer entraram em férias. O titular do Esporte, Leonardo Picciani, é quem vai se ausentar por mais tempo. Ele fica 30 dias fora.Além dos 13 titulares, o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, também saiu. Está afastado por oito dias para “assuntos particulares”.

Braço direito de Temer, Eliseu Padilha (Casa Civil) vai passar dez dias longe do governo. Em seu lugar, assume o subchefe para Assuntos Jurídicos da pasta, Gustavo do Vale Rocha, que vem ganhando a confiança do presidente.  Procurados, os ministros afirmam que as férias foram autorizadas e publicadas no Diário Oficial da União.

Com Estadão

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