Prefeitos de Pernambuco, não acertam o passo e sofrem críticas nos seis meses de gestão

Como um fenômeno estadual, as críticas aos novos gestores nas cidades, tem crescido em tom acentuado. Do Vale do São Francisco à Capital, as reclamações parecem andar em ritmo de coreografia bem ensaiada. A começar pelas cidades de  Petrolina, Lagoa Grande Santa Maria, Orocó e Cabrobó, aonde demissões no inicio das gestões, foi um marco para os munícipes.

Os prefeitos falaram que era necessário se tomar medidas impopulares,  para poder ajustar a máquina que estava quebrada, e que os antecessores, deixaram as prefeituras bagunçadas , e eles (salvadores), iriam consertar o que estava quebrado, nem que  pra isso, fossem vistos como algozes por  uma massa que seria prejudicada.

A grande verdade, é que os prefeitos,no afã de ganhar as eleições, achavam que tudo seria fácil,e que após receber a faixa de gestor do município, os problemas se encerrariam, ledo engano!

Depois das comemorações (e isso leva um tempo), as contas a pagar,  que são maiores do que se tem a receber, fazem os gestores municipais tomarem medidas, que sim, vão agitar a população, e isso cria um desgaste na imagem do prefeitos e  de seus aliados.

Na Capital, o prefeito reeleito, sofre com os arranhões na sua imagem que já não era boa, e agora piorou. Em Caruaru, Raquel Lyra encontra dificuldades até com a justiça por conta de salários dos secretários que tiveram aumento de 30%. Em salgueiro, Clebel Cordeiro, ainda não conseguiu acertar o passo, e a população daquele município, anda desconfiada da gestão atual.

E , na maior cidade do Sertão, Petrolina, as coisas também não vão às mil maravilhas, Miguel Coelho, sofre com a demissão que fez de mil e trezentas mulheres do programa Nova Semente, bem como médicos e servidores municipal que  estão sempre ameaçando parar serviços por conta de acordos não cumpridos.

Como podemos ver, de Norte a Sul do Estado pernambucano, os reclamos são iguais. Como um fenômeno estadual, as críticas aos novos gestores nas cidades, tem crescido em tom acentuado. Do Vale do São Francisco à Capital, as reclamações parecem andar em ritmo de coreografia bem ensaiada. Tá é feio o negócio!

Por Cauby Fernandes

@lingua