Essa sem dúvidas é a eleição mais estranha que o Brasil já viveu. A quatro dias do primeiro turno das eleições, os dois candidatos mais bem posicionados na corrida presidencial, Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), têm seus percentuais de rejeição maiores do que as intenção de voto. Pense numa coisa de lascar o cano!
Enquanto o primeiro aparece com 32% da preferência do eleitorado, aqueles que dizem votar nele de forma alguma são 45%. Já o ex-governador de São Paulo, que aparece com 21% da intenções no primeiro turno, tem 41% de rejeição. Tá com a bobônica!
O cenário é baseado na última pesquisa Datafolha, divulgada nesta terça-feira (2), que ouviu 3.240 eleitores, em 225 municípios brasileiros, ao longo do dia de ontem (2).
A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. A pesquisa foi contratada pela Folha de S. Paulo e registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-03147/2018. O nível de confiança é de 95%.
Por região
A rejeição ao candidato petista subiu em todas as regiões, sendo que no Sul, Sudeste e Centro-Oeste ultrapassa a de (PSL), segundo a Folha de S. Paulo.
No Sul, Haddad registrou a maior alta nos números contrários. Em relação à pesquisa divulgada na sexta (28), a porcentagem de eleitores que diziam não votar de jeito nenhum no petista pulou de 37% para 52%.
No Centro-Oeste e no Norte, essa rejeição cresceu nove pontos percentuais. Respectivamente, foi de 35% para 44% e de 25% para 34%. Já no Sudeste, foi de 39% para 47%.
Mesmo no Nordeste, onde o petista tem os melhores resultados, passou a ser rejeitado por 26% dos entrevistados, contra 21% da pesquisa anterior.
Já Bolsonaro se manteve com rejeição estável na maioria das regiões. No Norte (45%) e Sul (35%) se manteve igual e no Sudeste oscilou para baixo, de 42% para 41%.
O Nordeste registrou uma queda de 61% para 56%, enquanto no Centro-Oeste subiu de 36% para 42%.
Pense aí num moído!