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Campanha de Miguel Coelho pode se tornar inviável. Grupo político do senador sente o golpe da derrota no senado
Depois da facada nas costas que o senador Fernando Bezerra sofreu ao perder a vaga no TCU, a culpa da derrota foi para a conta do presidente Bolsonaro, que disse que não devia nada a Fernando Bezerra e que se tinha alguém que devia uma conta , era o senador.
Os caminhos a seguir pelo grupo do senador Fernando Bezerra vão se tornando estreitos e, poderão forçar o grupo a recuar nas suas ações, inclusive, tirar o prefeito de Petrolina da disputa ao cargo de governador de Pernambuco.
Depois da facada nas costas que o senador Fernando Bezerra sofreu ao perder a vaga no TCU, a culpa da derrota foi para a conta do presidente Bolsonaro, que disse que não devia nada a Fernando Bezerra e que se tinha alguém que devia uma conta , era o senador.
Com isso, fica claro, que a relação entre os dois não vai nada bem. O prefeito de Petrolina, vem se mostrando muito preocupado com a mudança que está chegando ao jogo eleitoral no Estado. É que com tantas novidades e, com a chegada do presidente Jair Bolsonaro ao PL, o presidente indicará nomes de sua preferência nas eleições em Pernambuco. O fato é que Anderson Ferreira se fortaleceu, Raquel Lyra vem crescendo e Miguel Coelho não consegue furar a bolha da rejeição ao seu grupo em outras regiões do Estado.
“A chegada de um presidente, em qualquer partido que seja, lhe redesenha seu formato, até pelo peso que a presidência representa, e ao que tudo indica, é um candidato à reeleição. Essa reorganização de forças é natural não só em Pernambuco, mas no Brasil inteiro”, disse o preocupado Miguel Coelho.
Tentando minimizar o desgaste entre o seu grupo e o governo federal, o prefeito de Petrolina, anda dizendo que não é de fazer política do ‘toma lá, dá cá’, nem que seu grupo político liderado pelo senador Fernando Bezerra é de agir dessa forma. Quanto a Fernando ter deixado a liderança do senado, Miguel Coelho diz que o pai encerrou um ciclo de sua vida.
“É inquestionável, seja de qual frente ou ideologia for, em reconhecer o esforço que ele teve em defesa não do governo federal em si, mas em defesa do Brasil, as pautas de reformas que pudessem gerar empregos. A gente não mudou de lado e não pode achar que um fato isolado vai mudar esse contexto. Isso foi só uma questão de espaço que o senador ocupava, mas que ele vai continuar lutando por mais recursos, por mais investimentos”, finalizou.