A gestão do prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, arrecadou a título de tributos cerca de R$ 103 milhões, conforme dados do Impostômetro. O cálculo é da ferramenta “Impostômetro” da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), que estima em tempo real a arrecadação com tributos, taxas e contribuições municipais, estaduais e federais.

No ano passado, nesta mesma data, o Impostômetro registrava uma arrecadação de R$ 92 milhões, ou seja, com relação a 2017 o governo arrecadou quase R$ 11 milhões a mais.

Os impostos arrecadados pela Prefeitura de Petrolina devem ser utilizados para pagamento de servidores públicos, contratados e comissionados, programas de geração de emprego e inclusão social, desenvolvimento agrário, habitação, saneamento, infraestrutura, obras, segurança pública, ciência e tecnologia, cultura e esporte, saúde, meio ambiente, entre outros.

Outro dado interessante, este divulgado pela Gestão de Miguel Coelho no Tribunal de Contas do Estado (TCE), trata-se do valor pago com vencimentos e vantagens fixas do pessoal civil, que registra pagamento de R$ 157 milhões, representando 38,96% da despesa total do município, que já ultrapassa R$ 410 milhões. Para o pagamento de vencimentos, o Governo de Petrolina reservou R$ 212, 6 milhões.

O curioso é que apesar da arrecadação de impostos ter aumentado no Governo de Petrolina – até o período avaliado – o gestor, ainda, não conseguiu quitar as “Despesas de Exercícios Anteriores”, que custam R$ 5,8 milhões. Até novembro deste ano, o valor liquidado das despesas anteriores era somente R$ 3,8 milhões e pagos R$ 3,6 milhões, conforme dados do Tribunal de Contas do Estado.