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Petrolina: Capitão fala da qualificação para guardas municipais poderem portar arma de fogo

Para o vereador Capitão Alencar  de Petrolina, privar os integrantes das guardas civis municipais do direito ao porte de arma, independentemente da população de seu município ou se em serviço ou não, equivale a oferecer-lhes como potenciais vítimas para a criminalidade, principalmente como alvos de represálias.

O Projeto de Lei 671/21 permite o porte de arma de fogo a todos os integrantes das guardas municipais de todos os municípios brasileiros, estejam em serviço ou em período de folga. A proposta tramita na Câmara dos Deputados.

Atualmente, o Estatuto do Desarmamento só permite o porte para os integrantes das guardas municipais das capitais e dos municípios com mais de 500 mil habitantes ou ainda dos municípios com mais de 50 mil e menos de 500 mil habitantes, quando em serviço.

O autor da matéria é o deputado Capitão Fábio Abreu (PL-PI).  Ele  argumenta que a violência no País extrapolou limites dos grandes centros urbanos, o que justificaria a proposta.

Para o vereador Capitão Alencar  de Petrolina-PE, privar os integrantes das guardas civis municipais do direito ao porte de arma, independentemente da população de seu município se em serviço ou não, equivale a oferecer-lhes como potenciais vítimas para a criminalidade, principalmente como alvos de represálias.

“Os crimes hediondos ou simples estão presentes  em municípios com grandes números  populacionais ou não. Nós sabemos que como cresce a cada dia a criminalidade, potencializado principalmente pelo tráfico de entorpecentes, pela falta de emprego, de renda e de educação profissionalizante, além de efetivos programas de ressocialização, a função da Guarda nos municípios é de extrema necessidade”, afirma o Capitão.

Ele acrescenta que os guardas municipais cumprem todos os requisitos para o porte e a posse de armas, estando aptos a manuseá-las. O vereador porém, admite que para se ter esse porte de arma, o guarda precisa de cursos específicos que o qualifique para ter o poder de andar com uma arma de fogo.

“É indiscutível que o guarda possa se proteger estando ou não em serviço. Porém, é preciso qualificá-lo para que possa estar com a posse da arma. Para isso acontecer a prefeitura precisa instruí-lo com cursos qualificantes. Certamente vamos lutar por essa classe que cada dia mais precisa ser valorizada.

 

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