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Segundo dados do IBGE, 124 mil pessoas passam fome em Petrolina. Sobra asfalto, falta sensibilidade!
A fome para as estatisticas oficiais, está dividade em 04 níveis que retratam a insegurança alimentar. Não ter acesso regular e permanente a alimentos em quantidade e qualidade sufiecientes para sua sobrevivencia.
Imagine acordar todas as manhãs com um vazio profundo no estômago, aquela sensação de fraqueza que parece nunca desaparecer. Essa é, sem dúvidas, a realidade de milhões de pessoas em todo o mundo.
Hoje, vamos tratar de um assunto que, na verdade, é um problema gravíssimo: vamos discutir as particularidades do novo relatório apresentado pelo IBGE, que trouxe novos cenários que precisam ser analisados com total prioridade e atenção dos poderes públicos.
A fome, para as estatísticas oficiais, está dividade em 04 níveis que retratam a insegurança alimentar. Não ter acesso regular e permanente a alimentos em quantidade e qualidade suficientes para sua sobrevivência.
A- Segurança alimentar: quantidade e qualidade suficientes para atender às demandas alimentares da família.
B-Leve: incerteza sobre o acesso a alimentos/renunciar à qualidade e função da quantidade de alimentos.
C- Moderada: falta de qualidade e uma redução na quantidade de alimentos entre adultos /ruptura do padrão de alimentação das pessoas (adultos abrem mão da comida para alimentar as crianças).
D- Grave: falta de qualidade e redução na quantidade de alimentos para adultos e principalmente para crianças.
Em Petrolina, apesar da pompa e da imagem bonita vendida nas propagandas, a cidade linda na mídia, se torna feia quando o assunto é fome. São 124 mil petrolinenses que vivem na insegurança alimentar. Desses, 71%, são negros e pardos.
Os dados são do IBGE e a matéria foi escrita a partir do olhar sensível do professor Erbs Cintra, do IF-Sertão que nos cedeu um pouco do seu estudo sobre a fome em Petrolina. Recentemente o professor e seus alunos foram agraciados com um premio na Universidade de Harvard em cerimonia que aplaudiu o Projeto “Nas Ramas da Esperança”. O projeto mostra saídas para exterminar a fome a partir do cultivo da Batata Doce.