Decretos de prefeitos de Petrolina e Juazeiro são quebrados por cidadão e empresários

Apesar dos esforços dos prefeitos em decretar ordens no combate ao novo coronavírus, o que se vê são descumprimentos, quebras de acordos e decretos desobedecidos.

Primeiro: não existe a menor possibilidade de se fazer uma fiscalização real quanto ao que foi determinado pelos decretos. Um exemplo disso é quanto ao álcool em gel ou a 70% nas portas das lojas e estabelecimentos comerciais. O álcool, segundo denúncias, em algumas lojas tem sido misturado com água para render! A famosa Água em gel. Como fiscalizar um negócio desses?

Segundo: as prefeituras não tem um contingente, material humano que possa suportar a fiscalização em cidades tão grandes como petrolina e Juazeiro! Onde arrumar um exército para fiscalizar todas as áreas? Guarda municipal? Cargos comissionados? Pessoal dos escritórios das secretarias? Não tem a menor possibilidade!

Terceiro; os empresários, donos de lojas e outros estabelecimentos não fazem o dever de casa. Chegam em seus estabelecimentos, se trancam nos seus escritórios com ar condicionado, e lá ficam, não saem fiscalizando seus empregados para saber se estão agindo corretamente.

Quarto e último quesito: diz respeito ao próprio cidadão que ao invés de sair às ruas somente em necessidade, enche o centro das duas cidades por que já não aguenta o isolamento, é a chamada falat de responsabilidade social.

Por fim, fica a lição e a certeza de que os decretos são apenas documentos formais, e que na realidade não tem efetividade nenhuma. Uma pena!