Os vereadores da base do governo sempre mantiveram com o ex-prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, um respeito que beirava o quadrado do medo. Miguel exercia uma força tão impressionante nos vereadores que muitos deles, para falar com Miguel, precisavam da companhia de outro vereador, tamanho o medo que sentia.
Esse medo se refletia nas votações importantes na Casa. Quando se tinha um projeto importante, a Câmara ficava cheia de assessores do prefeito que faziam a chantagem emocional contra vereadores.
Talvez, por essa razão, o respeito para com Simão, atual prefeito, é minguado, sem força. Simão não age como Miguel, não tem a postura do ex-gestor, menos posses, e por essa razão, os vereadores não o respeitam.
Com Miguel, a corda era puxada pela mão forte do prefeito. Com Simão, a corda está na mão dos vereadores.
