Ter um candidato a presidente como aliado é importante, porém, não é o mais importante para aqueles que querem ser governador de um estado.
Nesta semana que passou, o estado pernambucano acompanhou a novela dos “apoios” dos candidatos a presidencia aos pré-candidatos ao governo de Pernambuco.
Quem começou abrindo a conversa foi o presidente Jair Bolsonaro (PL), que, ao lado do prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PL), teve a sua candidatura chancelada pelo presidente. O fato mexeu principalmente com a base de Miguel Coelho que ficou fragilizada.
Lula (PT),em encontro, abraçou a Danilo Cabral (PSB), escolhido para a sucessão do governador Paulo Câmara.Fotos e mais fotos foram tiradas para mostrar que a união dos partidos é mais que certa.Lula aproveitou o momento para dizer que os partidos estão “unidos nesta frente ampla pelo Brasil e por Pernambuco”.
Sem ter uma diretriz nacional, o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (União Brasil), vive dias de incertezas, e por causa dessa situação, pode acontecer que tenha que abraçar o candidato que apoia Raquel Lyra, se o PSDB e União Brasil fizerem uma aliança nacional.
Raquel Lyra tem em João Doria, o seu candidato a presidente. Porém, há boatos que o governador de São Paulo possa abrir mão da candidatura caso alguém do “centro” esteja em melhores condições.
No União Brasil, há a possibilidade do deputado federal Luciano Bivar ser o pré-candidato. Acontece que União Brasil, PSDB, MDB e Podemos podem realizar uma decisão conjunta para definir um único candidato à Presidência. Esse cenário faria Raquel e Miguel terem o mesmo palanque nacional, apesar de serem adversários.
Tá embolada essa disputa.