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Faltam 13 meses para Petrolina ter novo prefeito: Simão Durando vai seguir os passos de Odacy Amorim? Como ficará a cidade?

Alardeando para os quatro cantos de Pernambuco  sobre uma eventual candidatura ao governo do estado, o prefeito de Petrolina , é o nome mais citado dessa lista. Nesta semana,  Miguel Coelho (MDB), convidou a deputada federal Marília Arraes (PT) para integrar o grupo das oposições de Pernambuco, visando as eleições de 2022 em Pernambuco.

Pelo menos 9 cidades pernambucanas  podem sofrer uma reviravolta em sua administração pública a partir do ano que vem. Isso porque os respectivos gestores estarão de olho no pleito de 2022 e, para concorrer a algum cargo, precisariam renunciar ao atual posto já em abril do próximo ano.

Alardeando para os quatro cantos de Pernambuco  sobre uma eventual candidatura ao governo do estado, o prefeito de Petrolina , é o nome mais citado dessa lista. Nesta semana,  Miguel Coelho (MDB), convidou a deputada federal Marília Arraes (PT) para integrar o grupo das oposições de Pernambuco, visando as eleições de 2022 em Pernambuco.

Segundo o gestor petrolinense, Marília saiu fortalecida das eleições municipais do Recife em 2020. As declarações de Miguel foram dadas na quinta-feira (11), em entrevista à Rádio CBN.

“Não cabe a mim discutir questão interna do PT, mas cabe reconhecer que Marília saiu com papel maior para 2022. O partido dela pode não ser oposição, mas ela é”, avaliou o prefeito de Petrolina.

“É uma honra muito grande meu nome estar na bolsa de apostas, mas vamos deixar para discutir isso mais à frente”, admitiu antes de criticar a candidatura de João Campos: “o povo cansou de PSB”.

“Cada um tem um pensamento diferente. Nós preferimos apostar numa aliança com o democrata Mendonça Filho, que teve uma expressiva votação e não chegou ao segundo turno por causa da divisão das oposições”,  ressaltou Miguel Coelho.

Agora, como ficará a cidade? 

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para concorrer a outros cargos, os respectivos prefeitos devem renunciar aos mandatos até seis meses antes do pleito. Ou seja, se o cenário for confirmado, esses prefeitos entregarão a chave das cidades nas mãos de seus vices faltando dois anos e oito meses para completarem o mandato.

A troca de cadeiras não representa, necessariamente, uma mudança negativa para a gestão municipal. “Dependendo do caso, o próprio vice pode corrigir eventuais erros deixados por seu antecessor”, dizem os  cientistas político.

De acordo com os especialista, um efeito negativo para os municípios, como a descontinuidade de políticas públicas já implementadas pela administração anterior, pode acontecer se o prefeito titular e o vice forem de grupos políticos diferentes. “Nesse caso, em que as prioridades da gestão fossem alteradas, o município poderia sair perdendo”, diz.

Na análise da consultoria, não é raro em uma situação como essa que o sucessor do prefeito eleito tente fazer a diferença. “Os resultados de uma eventual troca podem ser positivos. Afinal, a chance de essa figura querer valorizar o seu próprio nome no campo político, por ter a caneta na mão, é muito grande”, argumenta sanderley Nagerly, Cientista político.

Simão Durando poderá se tornar o próximo Odacy Amorim ou será sempre uma estrela menor?

Em 2008 quando assumiu a prefeitura de Petrolina, Odacy Amorim surpreendeu a todos quando decidiu se desligar do seu líder FBC e, trilhar seu próprio caminho. Para muitos, uma ingratidão e falta de compromisso com o grupo a que pertencia. Para outros, uma ousadia. Muitos diziam que Odacy Amorim estava selando sua morte política. Porém, a história a seguir mostrou o contrário.

Odacy Amorim se fortaleceu, fez, ainda que por pouco tempo uma excelente gestão. Equilibrou as contas municipais e foi aprovado pelos munícipes. Depois se tornou deputado estadual,  e foi adiante. Conseguiu eleger a esposa Dulci Amorim como deputada estadual, foi candidato a deputado estadual e hoje é o primeiro suplente do seu partido PT.  Em suma, Odacy Amorim provou que ser maior politicamente  depende unicamente da escolha a seguir. Foi ousado sim!

Será que acontecerá o mesmo com Simão Durando? Será que o peso da caneta de Um bilhão de Reais que é a arrecadação municipal anual vai congelar ou abrasar o jovem rapaz? Depende dele. O certo mesmo é que a contagem regressiva para Miguel Coelho deixar o cargo já começou…Tic tac!

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