Anátema: qual será o próximo da família Coelho a perder mandato?

Em uma nova visão da política, apesar de ainda permanecerem fortes, os clãs da política brasileira, a cada dia vem perdendo força. A elite política vem se exaurindo. Em pouco menos de vinte anos, já não teremos os clãs dominantes, mandando e desmandando no Congresso nacional. A força das oligarquias politicas  estão se exaurindo em cada nova eleição.

Um exemplo claro disso, vem acontecendo em Petrolina-PE,aonde por longos períodos, a família dos Coelhos, foi dominante do Vale do São Francisco na política regionalizada.  Ao se embrenhar pelo mundo da política, os coelhos  se reproduziram tão celeremente como seus congêneres do mundo animal . O mais famoso deles, Nilo Coelho, foi governador de Pernambuco entre 1967 e 1971, eleito indiretamente, senador da Arena e do PDS e presidente do Congresso Nacional entre janeiro e novembro de 1983. Depois da morte de Nilo Coelho,um dos precursores da força da família na politica, o clã vem perdendo espaços importantes.

E tudo começou quando Clementino Coelho, o “irmão de fé” de Fernando Bezerra, perdeu seu mandato, e simplesmente sumiu da politica, outros Coelhos também foram na mesma pegada.

Em 2010, enterrado de vez , o ex-deputado  estadual, Ciro Coelho, não conseguiu emplacar novo mandato.E também sumiu.

Em 2014, tanto Geraldo, como Osvaldo Coelho, também não se reelegeram, e isso foi de uma catástrofe imensurável  politicamente para o grupo como um todo.Os dois irmãos, já não estão mais no plano terrestre.

E agora, em 2018, Guilherme Coelho, que era suplente, não conseguiu numero de votos suficientes para eleição,  também não conseguiu nenhum cargo. O coelho filho de Osvaldo, decidiu então enfrentar eleição como suplente de senado em chapa de Bruno Araújo, ambos não conseguiram lograr sucesso.

2022 está ás portas, e uma ave noturna, de péssimo agouro,começa a rondar o núcleo politico dos Coelhos. E a pergunta vem pronta: qual será o próximo da família Coelho a perder mandato e ficar no limbo? Será uma sina?

Vamos esperar.