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Petrolina:Reeleição de Miguel Coelho pode não acontecer devido ao seu grupo político

O custo de manutenção é alto

O prefeito Miguel Coelho (PSB), que pretende concorrer à reeleição  no próximo ano, vem sendo bem avaliado pela população petrolinense em função das obras estruturadoras. Muitas dessas ações foram articuladas por seu pai, o senador Fernando Bezerra Coelho, e seu irmão, o deputado Federal Fernando Filho, que envidaram esforços e destravaram muitos recursos no ano de 2018 para que Miguel pudesse trabalhar.

Esse ritmo deverá ser mantido para a aprovação do prefeito continuar em alta. Mas mesmo com um leque de serviços prestado à Petrolina, o jovem gestor deverá enfrentar dois problemas: o primeiro é a  forte oposição que se instalou na cidade contra o Grupo Coelho atingindo percentuais de 70% do eleitorado petrolinense mesmo os Coelhos dominando a politica local  há mais de 50 anos.

O outro problema é o seu grande grupo político  que custa caro manter, além da ciumeira interna com disputa por mais espaços no Governo “Novo Tempo”. Se o prefeito já tinha rompido com o governo do estado, o que a atual sinalização indica é que os Coelhos poderão ficar isolados no Governo de Bolsonaro, já que o vereador Gabriel Menezes (PSL) poderá ser o homem forte de Luciano Bivar, atual presidente nacional  do partido  de Bolsonaro e, por tabela, o mesmo de Gabriel, ferrenho opositor de Miguel na Câmara Municipal.

Com esses pontos negativos e desfavoráveis a Miguel, o grupo vai ter que “partir pra cima” para ajudar o prefeito a emplacar a sua reeleição antes que seja tarde. Mas nesse meio caminho, apesar de existir a sinalização de segundo turno para a eleição de prefeito, na Casa Plínio Amorim, a disputa será somente em primeiro turno e, com o fim das coligações, o grupo de Miguel deve ir para a campanha num chapão, coisa que muitos vereadores ou a maioria mesmo deles, correm de perto.

Mas então como permanecer com tantos apoios com essa insegurança se essas lideranças, vereadores de muito votos até, não estiverem com Miguel caso o ‘chapão da morte’ seja o único caminho? Então, o prefeito Miguel Coelho terá que ficar de olhos bem abertos dentro de seu grupo para não ser surpreendido mais adiante com seus aliados tendo que sair do grupo para buscar voto, podendo até desembargarem na oposição para garantir o mandato de vereador.

Com Ricardo Banana

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9 pensamentos “Petrolina:Reeleição de Miguel Coelho pode não acontecer devido ao seu grupo político”

  1. Bom texto.
    Realmente a oposição ao grupo coelho já é bem alta em Petrolina.
    Muita gente que hoje é contra já foi de algum modo aliado desse grupo. Foram abandonados no meio do caminho e alguns traídos após as eleições. Prática normal no clã. Até dentro do grupo tem gente que é contra, mas por questões financeiras ainda não declara.
    A traição é uma característica inerente a politica, e é exercida com maestria pelo grupo coelho. Aliado a isso ainda temos uma equipe de trapalhões assessorando o prefeito (principais secretários, assessores e os vereadores da situação). Desse modo até final de 2019 essa oposição aumentará substancialmente.
    A oposição tem que se unir, para que a eleição de 2020 seja liquidada no primeiro turno.
    Esse é o desejo de boa parte de Petrolina.

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