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Mulheres de esquerda querem reeditar os atos Ele Não no Dia da Mulher

Feminicídio, punição aos assassinos de Marielle e Previdência estão na pauta

Elas gritaram “ele não” para tentar evitar a vitória de Jair Bolsonaro (PSL), não conseguiram, mas não desistiram de suas bandeiras.Mulheres organizadas em partidos, movimentos de esquerda e grupos feministas querem ocupar as ruas de novo no Dia da Mulher, 8 de março.

Embora sejam vistas como uma reedição dos atos Ele Não -que antes da eleição reuniram milhares de pessoas em dezenas de cidades-, as manifestações desta vez não têm alvo único e determinado.

Combate ao feminicídio, punição aos culpados pelo assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e condições justas para as mulheres na reforma da Previdência são algumas das pautas contidas no mote oficial dos atos. O lema completo, já espalhado nas convocações via redes sociais, é: “Mulheres contra Bolsonaro! Vivas, por Marielle! Em defesa da Previdência, democracia e direitos”.

Por trás do cartaz estão voluntárias, coletivos locais e grupos de maior expressão que também articularam os eventos da época da campanha eleitoral. Os maiores públicos foram em São Paulo, Rio, Brasília e Salvador.

Parte dos envolvidos na produção é ligada a siglas como PSOL, PT, PC do B e PSTU. De novo, há a preocupação de que nenhum partido ou político use a iniciativa para se promover. A intenção é que ela seja suprapartidária.

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