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Petrolina: gerenciamento da crise do coronavírus mostra atropelo entre os números da prefeitura e do Hospital Universitário?

Fica claro que os governos estão no mínimo, não trazendo números reais quanto à Pandemia. Mas , pra quê fazer isso? Qual a intenção?

Um ofício interno  que vazou de dentro dos Hospital Universitário em Petrolina, mostra claramente que não está havendo um gerenciamento da crise na saúde por causa do coronavírus. No documento, o médico responsável pelo setor de regulação, esclarece que já não há mais leitos disponíveis para o atendimento e internamento. O HU zelando pela transparência do números, informou que é preciso a junção da ajuda dos governos para minimizar as causas da pandemia causada pela Covid-19.

Fica claro que os governos estão no mínimo, não trazendo números reais quanto à Pandemia. Mas , pra quê fazer isso? Qual a intenção?

Os leitos em Petrolina estão sobrecarregando-se cada vez mais, mas a gestão insiste em dizer que está tudo controlado, quando na verdade não está. A quem interessa esconder os números reais da doença?

Por favor leia a nota do HU , bem como o ofício e tire suas conclusões:

Esclarecemos que o ofício enviado pelo HU-Univasf à Central de Regulação Interestadual de LeitosCRIL (ofício anexo), em 30 de abril de 2020, tratando sobre a situação de disponibilidade de leitos hospitalares, é um instrumento de comunicação interinstitucional, o qual foi destinado exclusivamente à coordenação da CRIL. Comunicações dessa natureza são comumente utilizadas diante de situações em que o imperativo da responsabilidade pública exige que as unidades de saúde integrantes da rede informem quanto à possibilidade ou impossibilidade de receber novos pacientes.

Não obstante,recordamos que o HU-Univasf já realizou comunicações semelhantes, inclusive à imprensa local, a fim de  munir e mobilizar os meios de comunicação e a população quanto à necessidade de ampliação da
capacidade de atendimento da Rede Interestadual de Saúde – REDE-PEBA.
Documentos semelhantes são e sempre serão enviados pelo HU à CRIL, ao Ministério Público, às
Secretarias de Saúde, entre outros órgãos competentes, objetivando que as instâncias superiores, às quais
cabem a disponibilização, gerenciamento e controle de ocupação dos leitos, possam ter o subsídio informacional necessário à gestão dos atendimentos em saúde. É essencial frisar que em nenhum momento o HU-Univasf foi procurado para esclarecer as informações constantes no referido documento.

A presente nota, portanto, é espontâneo e deriva da política de transparência e respeito ao direito à informação adotados por este hospital. Frisamos que divulgações descontextualizadas e sem a devida oportunidade prévia de esclarecimento, podem constituir medida danosa à população, principalmente no contexto de pandemia vivenciado atualmente; fomentando o pânico social, o descrédito e a especulação negativa quanto aos procedimentos adotados pelo Sistema Único de Saúde.

Em tempo, esclarecemos que todos os leitos habitualmente disponibilizados pelo HU no atendimento às demandas de urgência e emergência inerentes à rede PEBA estão em pleno funcionamento. Desse modo, mesmo na situação extremamente desafiadora de enfrentamento à COVID-19, não houve decréscimo na assistência emergencial prestada pelo HU.

Quantos aos leitos destinados ao atendimento de pacientes graves infectados com o novo coronavirus, informamos que os oito novos leitos de UTI-COVID foram criados com essa finalidade específica, sendo ativados a partir de orçamentos e contratações exclusivas para esta finalidade e que, portanto, seguindo as diretrizes públicas de enfrentamento à pandemia, não podem ser destinados a outros atendimentos.

Por fim, seguindo a mesma postura de responsabilidade social e transparência pública, o HU-Univasf
aproveita o ensejo para alertar a população sobre a extrema necessidade de rigor no cumprimento do
isolamento social no enfrentamento à COVID-19. Foram observados na última semana indícios de
consequências negativas de um possível afrouxamento do isolamento. No referido período, houve um
aumento no número de vítimas de acidentes de trânsito atendidos no HU, o que pode ser explicado pelo
crescimento de fluxo veículos, algo extremamente negativo diante da situação de pandemia vivenciada.

O  relaxamento nas medidas de afastamento podem trazer repercussões gravíssimas, abrindo possibilidade
para contágio em massa, inviabilizando o atendimento adequado dos pacientes contaminados e,consequentemente, o aumento expressivo no número de mortes.

Portanto, insistimos e apelamos junto à população para que permaneçam em suas casas, sigam todas as
medidas de isolamento e higiene amplamente divulgadas. Somente assim, será possível amenizar os
impactos desastrosos dessa pandemia. Contamos com a colaboração e responsabilidade de todos.
Atenciosamente,
Ronald Mendes – Superintendente do HU-Univasf

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