Candidatos a deputados (estaduais e federais), fazem a campanha mais “sem graça” da história

Foi -se o tempo em que eleições para deputados mexia com o eleitor e causava arrepios quando o assunto era eleição. Foi-se o tempo em que os candidatos mexiam com o imaginário do público, que faziam as pessoas pensarem e causavam mudanças de atitudes.Em resumo direto: candidatos a deputados (estaduais e federais), fazem a campanha mais “sem graça” da história.

Cadê aqueles políticos de raizes, que falavam a linguagem do povo? O que se vê agora, são políticos formados por institutos, por escolas de políticas espalhadas por todo país, a exemplo da Renova BR, que dentre outras metodologias, ensina o político a ser o centro da atenção, quando na verdade a estrela de uma campanha eleitoral é o próprio eleitor.

Nas eleições deste ano teremos apenas 45 dias de campanha, já contados estes que decorrem a partir de 16 de Agosto. Em eleições passadas nós estaríamos somente na metade da campanha.

Estamos vendo em todo país, candidatos sem graça, sem argumentos, pobres de conhecimento sobre “gente”.Talvez, tenham conhecimento advindo das escolas de política, mas na prática, nada conhecem. Tá sem graça essa eleição para deputados. Se não fora a campanha para presidente, essa eleição seria morgada, chata de se acompanhar.

O mais do mesmo é o que se ouve nos discursos desses candidatos de 2022. Fomos a alguns encontros promovidos por esses candidatos, e saimos de lá frustrados, pois nada de novo foi falado, somento mesmo blá,blá, blá.

A diarreia verborragica usada pelos candidatos é algo que impressiona, parece que as escolas de política ensinam essas pessoas a só falarem palavras dificeis tipo: burocracia, enfático, lúdico… palavras que o povo não entende. A simplicidade  deu lugar a arrogancia e os candidatos já não controlam suas falas, e estão repetindo o que aprenderam nas escolas. E quer saber? Não há empolgação.

Foi -se o tempo em que eleições para deputados mexia com o eleitor e causava arrepios quando o assunto era eleição. Foi-se o tempo em que os candidatos mexiam com o imaginário do público, que faziam as pessoas pensarem e causavam mudanças de atitudes.

Sinceramente, volto a repetir: se não fosse a eleição para presidente, com os candidatos que temos, essa eleição seria totalmente chata. Se a gente tivesse que acompanhar apenas a eleição para deputado, seria no mínimo, tédio puro.

Cauby Fernandes