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Preguiça: o que é, possíveis causas e dicas para vencê-la

Mas você sabe quais são as suas causas, e porque nos prejudica tanto?

Por mais forte que você seja, certamente já passou por algum estágio em que ela esteve presente.

Mais intensa ou esporadicamente, a preguiça volta e meia aparece em meio a nossa rotina, atrapalhando nossas atividades, nossa produção e nosso trabalho.

Nesses momentos, procrastinar ou ficar sem fazer nada, deixando tudo de lado, parece mais interessante do que as nossas tarefas, e a preguiça é a culpada.

Mas você sabe quais são as suas causas, e porque nos prejudica tanto?

Mais do que isso, será que existem formas de deixar essa sensação de desânimo de lado e vencê-la?

Sim, é possível, desde que haja esforço e compreensão sobre como ela age e nos afeta.

O que é preguiça?

preguiça é uma característica (que às vezes é colocada como condição ou até mesmo sentimento) de falta de vontade e ou motivação para realizar determinadas tarefas ou atividades.

Pode-se apresentar como falta de disposição ou aversão ao trabalho.

A preguiça se revela justamente como morosidade de cumprir essas tarefas, sejam elas físicas ou mentais.

Embora não seja considerada uma doença, pode ser sintoma ou indicar a presença de alguma patologia.

Quais os malefícios da preguiça?

Existem diversos malefícios causados pela preguiça.

Todos eles estão relacionados a forma com a que eles interferem negativamente nos diversos aspectos da sua vida.

No âmbito pessoal, a preguiça pode ser vista como falta de vontade de se relacionar com as pessoas.

Nesse caso, ao não demonstrar interesse em estar ou fazer algo com aqueles que são próximos, você pode acabar afastando as pessoas, sejam elas amigos ou cônjuges.

Já no aspecto profissional, a preguiça pode ser determinante para não alcançar determinados resultados.

Ao postergar necessidades e tarefas, isso pode ser visto como falta de empenho e dedicação do colaborador, o que pode levar a situações como deixar de ter oportunidades ou escapar uma promoção, por exemplo.

Além de punições, multas e, em alguns casos mais extremos, até a demissão.

Há, ainda, os malefícios causados para a saúde.

A preguiça leva ao sedentarismo e a falta de ânimo. Isso pode causar uma série de problemas, como a obesidade e transtornos mentais.

Afinal, preguiça é doença?

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Não existe definição médica ou psiquiátrica que seja usada para classificar a preguiça como uma patologia.

Ao contrário disso, até porque momentos de ócio são recomendados para a manutenção e garantia da saúde mental.

No entanto, a presença constante da preguiça pode indicar a presença de algumas patologias.

Caso da narcolepsia, que é o excesso de sonolência.

Ou mesmo a depressão, da qual falaremos mais adiante.

Síndromes ligadas ao cansaço também podem ter a presença da preguiça como sintoma, a Síndrome da Fadiga Crônica é um exemplo.

Um bom resumo para entender a condição: nem todo preguiçoso tem uma doença, mas algumas pessoas, quando doentes, podem apresentar a preguiça como sintoma.

Além disso, é importante compreender a preguiça como causa.

Há doenças que podem ter origem na falta de motivação e, como consequência levar ao sedentarismo, por exemplo.

Essa falta de atividades físicas pode levar a problemas mais sérios, como doenças cardiovasculares e diabetes, já que precisam de movimento constante para serem evitados e prevenidos.

Existe cura para a preguiça?

Como não trata-se de uma doença, não é possível dizer que há necessariamente uma “cura” para a preguiça.

O que é possível fazer são mudanças na rotina e também nos hábitos de vida.

Tudo com o propósito de evitar a preguiça ou, pelo menos, diminuí-la.

Um bom exemplo é praticar exercícios físicos.

A alimentação balanceada e equilibrada também pode fazer você se sentir melhor.

A busca por todas essas melhorias possivelmente irá fazer você resgatar antigas ou novas práticas consideradas prazerosas, enxergando de forma clara o benefício delas.

Quais as possíveis causas da preguiça?

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Conforme vimos, há diversas causas para a preguiça.

Fatores motivacionais, como a falta de perspectiva, ou a ausência de ânimo profissional, em uma empresa na qual você não consegue enxergar perspectivas de crescimento, podem agravar esse quadro.

No entanto, essas causas podem mascarar problemas ainda mais sérios, que estão ligados a outros fatores.

Doenças como a depressão e outras síndromes ligadas a fatores psíquicos e mentais se relacionam com a preguiça.

Veja abaixo quais são alguns deles.

Preguiça como máscara do medo

A preguiça pode estar mascarando alguns sintomas, sem que você sequer perceba isso. O medo é um deles.

Ao ficar muito tempo em casa deitado, por exemplo, você pode estar querendo evitar multidões, sair na rua ou mesmo ver pessoas.

Esse quadro pode estar relacionado à problemas psicológicos como a síndrome do pânico, por exemplo.

Preguiça como sintoma da depressão

A preguiça e a falta de vontade podem estar escondendo um quadro mais grave.

A depressão, por exemplo, é um dos piores possíveis, mascarados pela preguiça.

Considerado o mal do século XXI, a depressão é silenciosa. Muitas vezes, os sintomas dela passam despercebidos, ou levam tempo até que sejam diagnosticados.

No entanto, é fundamental que sejam descobertos o mais cedo possível, para dar início ao tratamento antes que o quadro se agrave.

As causas da depressão são variadas, mas os sintomas incluem a preguiça e a falta de vontade. Por isso, é importante estar atento.

Causas biológicas

Alguns especialistas apontam, ainda, causas biológicas para a preguiça.

Há, em nossos genes, fatores ligados à capacidade de reação.

Lutar e buscar soluções para nossos problemas, embora seja fundamental, não é algo fácil, e com o que conseguimos lidar com tranquilidade.

Isso ocorre por tratar-se de áreas que não percorremos ainda, e nas quais sabemos que vamos

encontrar dificuldades.

É fundamental buscar forças e energia para não deixar a preguiça tomar conta, evitando que essa condição prevaleça sobre as necessidades consideradas básicas para nossa sobrevivência.

Existe preguiça boa?

Trata-se de uma questão que levanta discussão. Até porque, na origem da palavra, a preguiça designa uma condição não muito boa.

No entanto, especialistas reconhecem a necessidade dos momentos de preguiça.

Neles, em que o ócio predomina, podemos refletir sobre as nossas práticas, nossos pensamentos e nossas ações.

Além disso, damos um descanso ao nosso cérebro e ao nosso corpo, tão castigado durante a correria normal do dia a dia.

A preguiça também pode ser entendida como uma resposta do corpo a necessidade de repouso, indicando que é preciso parar antes que o corpo e a mente não aguentem e passem a não mais responder.

Novamente, é importante entender que não se pode exagerar na preguiça e no repouso.

Preguiça ou cansaço?

Por conta disso, não se pode confundir preguiça com cansaço.

O cansaço representa uma estafa, uma resposta do corpo à sobrecarga.

Por isso, precisa ser respeitado e entendido, para não prejudicar a nossa saúde.

Intolerâncias alimentares

As intolerâncias alimentares podem resultar em mau estar, caso saibamos ou mesmo quando não conhecemos nosso corpo a ponto de entender quais são nossas restrições.

Nesses casos, pode nos levar a sentirmos mal e, diante disso, necessitar de um repouso.

Distúrbios emocionais

Os distúrbios emocionais podem causar e amplificar esses fatores.

A depressão, o estresse e a ansiedade estão entre eles.

A chamada Síndrome de Burnout, na qual o corpo e a mente chegam a um estado de esgotamento por conta do excesso de trabalho, enquadra-se nesse caso.

Enxergue isso e dê tempo para se recuperar.

Síndrome da fadiga crônica

A síndrome da fadiga crônica é mais comum do que parece.

É uma condição causada pelo cansaço profundo, e que provoca alterações no sono, dor e outros sintomas provocados pelo esforço.

Não há exames que apontam a síndrome, mas a percepção de alguns sintomas, por períodos prolongados, pode ajudar no diagnóstico.

Dores, sono, fraqueza, inchaço de articulações, entre outros, são alguns deles.

Anemia

A anemia é outra condição relacionada ao cansaço frequente. Isso porque a alimentação incorreta e a falta de determinados nutrientes pode levar à fraqueza e ao desânimo.

Caso você sinta que está anêmico, o ideal é procurar um especialista.

Doenças respiratórias

As doenças respiratórias também podem estar relacionadas ao cansaço.

Pessoas que apresentam o hábito do fumo por um período prolongado de tempo, por exemplo, certamente terão mais desgaste ao fazer caminhadas ou exercícios físicos.

Nesses casos, a doença respiratória está ligada diretamente ao cansaço.

Curiosidades sobre a preguiça

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Algumas curiosidades sobre a preguiça ao longo da história da humanidade estão presentes e ajudam a entender um pouco sobre ela e do que cerca essa característica com o passar do tempo.

Confira algumas:

Etimologia da palavra

A palavra preguiça, assim como muitas outras de idiomas derivados de línguas latinas, vem do latim.

Tem sua origem no termo Pigritia, que por sua vez deriva-se de Piger.

Os termos, em sua versão original, relacionam a “vadio” ou “tardio nas ações”.

É provável que a palavra derive de outro termo latino, o vocábulo “pinguis”.

Esse, por sua vez, têm conotação pejorativa: vêm da palavra pesado, gordo.

Muitas vezes, essas características físicas são associadas – de forma errada e como um estereótipo – ao preguiçoso.

Fatos que os cientistas descobriram sobre a preguiça

Existem estudos e diversas teses a respeito da preguiça.

Mesmo que nem sempre muito difundidas, ajudam a compreender um pouco melhor o fenômeno e como ele age nas nossas vidas e nos nossos corpos.

Peter Axt, especialista em ciências da saúde, escreveu um livro sobre o tema, intitulado “O prazer da preguiça”.

Nele, Axt defende a teoria de que nascemos com determinada quantia de energia vital.

Se a esgotamos rapidamente (pensando, fazendo exercícios, entre outros), teremos uma morte prematura.

Em contrapartida, se não fizermos quase nada, podemos prolongar a vida e viver por mais tempo.

O estudo foi baseado na observação de comportamentos de animais selvagens, especialmente em cativeiro.

Na contramão da tese de Axt, é possível encontrar uma investigação científica desenvolvida por Gregory Steinberg, professor do Departamento de Medicina de uma universidade do Canadá.

Nela, trabalha com a hipótese de que a preguiça está relacionada a perda de dois genes principais, que controlam a proteína AMPK.

A proteína AMPK atua quando fazemos exercícios, e tem como função a de contribuir com o fornecimento de nutrientes para as células musculares.

Em testes em camundongos com os genes controladores da proteína, eles correram muito mais quilômetros em comparação aos demais, que apenas caminhavam alguns metros e apresentavam cansaço.

Dicas para se livrar da preguiça

Algumas coisas, por mais que pareçam óbvias, podem ajudar você a se livrar da preguiça.

Veja abaixo algumas delas e saiba como colocar isso em prática no seu dia a dia:

Alimente-se bem

alimentação saudável e balanceada é fundamental para combater a preguiça.

Comidas e alimentos muito pesados ao longo do dia, ou próximos a horários de trabalho, por exemplo, fazem com que o organismo concentre muita força no sistema digestivo, que acaba por atuar deixando a pessoa com sono.

Nesse caso, a alimentação desequilibrada, mesmo que você não perceba ou não tenha a intenção, pode levar a uma contribuição para a preguiça.

Procure fazer refeições mais leves e equilibradas.

Opte por saladas e pratos com uma proteína mais leve, como um peixe ou um frango, por exemplo. Evite as carnes e carboidratos, especialmente próximo aos seus horários de trabalho.

Hidrate-se

A água é um elemento fundamental para o equilíbrio e o correto funcionamento do nosso corpo.

Diante disso, é fundamental hidratar-se, porque as moléculas de água estão presentes na maior parte das células.

Além disso, age nos nossos órgãos, lubrificando o cérebro e articulações, o que ajuda a reduzir impactos.

Por fim, ela ajuda a regular a temperatura corporal.

Em dias quentes, ela pode ajudar a evitar a fadiga, fazendo com que você fique menos cansado e, por consequência, com menos preguiça.

Tome um ar fresco

É algo considerado consenso: estar ao ar livre, em ambientes abertos, faz com que a gente se sinta melhor.

Portanto, buscar respirar um ar fresco, em um lugar aberto, certamente irá ajudar você a se manter mais motivado.

Mesmo que isso possa ser mais difícil em cidades grandes, procure reservar um tempo para isso: vai ajudar você a se sentir melhor e espantar a preguiça.

Exercite o corpo

Pode parecer até meio paradoxal, em se falando de preguiça.

Porque se há preguiça, não há vontade de fazer exercícios ou se movimentar.

No entanto, quanto mais você buscar as atividades físicas, melhor irá se sentir.

Tudo é uma questão de hábito: ao se exercitar, o corpo irá produzir reações químicas ligadas ao prazer.

Dessa forma, você irá sentir mais motivado.

É importante buscar as atividades que mais se encaixam com você, e começar aos poucos – seja ela uma prática esportiva, academia, caminhada ou corrida.

Com o passar do tempo, você pode aumentar a intensidade e, assim, além de evitar lesões, irá se acostumar com a prática.

Depois, a preguiça fará parte do passado.

Afaste-se das telas

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Embora a tecnologia seja fundamental para as nossas atividades e relações humanas hoje, o excesso de tempo em frente às telas – sejam elas quais forem – pode ser extremamente prejudicial, alimentando a preguiça.

A distração é muito fácil em frente às redes sociais ou mesmo a aplicativos de filmes e séries. Sem que sequer notemos, podemos ficar horas sentados ou deitados em frente a uma tela, olhando coisas que pouco nos acrescentam, deixando a preguiça tomar conta do nosso corpo.

Busque gerenciar o tempo de uso dessas ferramentas com outras atividades e exercícios, e não deixe que isso interfira no seu trabalho ou nas suas obrigações diárias.

Escute músicas

É cientificamente comprovado que ouvir músicas evitam e diminuem determinadas condições.

Elas podem ajudar a passar a tristeza e podem, também, ser utilizadas para evitar a preguiça.

Antes de começar uma atividade ou trabalho, é possível criar uma “playlist” com as suas músicas preferidas, que você sabe que podem ajudá-lo a render mais.

É um bom começo para se motivar e espantar sentimentos ou condições ruins.

Cochile um pouco

Não confunda essa dica com passar horas e horas dormindo.

Um cochilo rápido, de cerca de uma hora, pode ajudar você a revigorar seu ânimo e se sentir menos preguiçoso.

Mas não prolongue muito essa condição.

Do contrário, você poderá piorar e se sentir ainda mais cansado.

Medite

A meditação é outro bom recurso para quem pretende espantar a preguiça. O trabalho mental, e o condicionamento correto, aliado ao aspecto físico, pode ser determinante para buscar e encontrar o equilíbrio. É um hábito que requer paciência, mas exige disciplina e dedicação.

Como o coaching pode ajudar você a sentir menos preguiça

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Aceita uma dica final? O que você acha de combater não só a preguiça, mas tudo aquilo que está o impedindo de alcançar ou seus objetivos?

Tentador, não é mesmo? Com a processo de coaching isso é possível.

Trabalhando o autoconhecimento, você não vai apenas se conhecer melhor, como também aperfeiçoar fraquezas, potencializar competências comportamentais e usar tudo isso ao seu favor.

Deixe de preguiça, acesse agora mesmo o nosso site e conheça todos os benefícios que somente a principal metodologia de desenvolvimento humano do mundo tem a oferecer.

Conclusão

Diante de todos esses fatores, é fundamental que você siga passos como esses.

Para espantar e evitar a preguiça, muito da responsabilidade passa por você.

Logo, busque atividades físicas, a alimentação correta e, caso o problema persista e você sinta que a preguiça está relacionada a uma condição patológica, busque a ajuda necessária.

Dessa forma, você evitará problemas futuros, conseguirá se sentir melhor e estará muito mais próximo dos seus objetivos pessoais e profissionais.

E aí, achou esse conteúdo relevante? Esperamos que ela não tenha o deixado com preguiça.

Por que você não aproveita que o artigo terminou e deixa suas impressões sobre o que acabou de ler? Use o espaço logo abaixo destinado aos comentários para isso.

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