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Petrolina: evangélicos tem número maior que católicos nas eleições do Conselho Tutelar

Em Petrolina no último mês, ficou visível a movimentação de diversos grupos publicando em redes sociais  e sites os nomes e fotos de candidatos. O intuito, claro, é chamar a atenção para as eleições. As publicações incluem guia para encontrar o local de votação, as responsabilidades do conselheiros, e argumentos sobre a importância de eleger representantes "comprometidos" e sobre o "dever de votar". Segundo um dos textos, "é importante ter pessoas com valores e princípios e que, acima de tudo, tenham compromisso com Deus".

A eleição para novos membros de conselhos tutelares se tornou uma disputa entre católicos, evangélicos e grupos anticonservadores pelo País. Nas ruas e nas redes sociais, os grupos têm se mobilizado para conseguir votos – ou evitar a vitória dos que têm ideias contrárias.

De caráter municipal, os conselhos tutelares cuidam dos direitos de crianças e adolescentes. Os conselheiros têm de ter pelo menos 21 anos e “reconhecida idoneidade moral”. Qualquer eleitor pode votar – o processo será realizado hoje, 6.

Em Petrolina no último mês, ficou visível a movimentação de diversos grupos publicando em redes sociais  e sites os nomes e fotos de candidatos. O intuito, claro, é chamar a atenção para as eleições. As publicações incluem guia para encontrar o local de votação, as responsabilidades do conselheiros, e argumentos sobre a importância de eleger representantes “comprometidos” e sobre o “dever de votar”. Segundo um dos textos, “é importante ter pessoas com valores e princípios e que, acima de tudo, tenham compromisso com Deus”.

Em grupos no Facebook e Whatsapp , por exemplo, circularam listas com nomes que estariam comprometidos com a defesa de direitos humanos, do Estado laico e de “ideais democráticos”. O receio dessas pessoas é de que igrejas usem o espaço nos conselhos tutelares para “combater ideologia de gênero” e tratar problemas familiares e sociais de crianças como uma questão de fé e religiosidade.

O que estamos percebendo é que  tem crescido a participação de pessoas ligadas a igrejas e partidos políticos nesses órgãos. Nesta edição está ainda mais polarizado.

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