Política

Petrolina: pesquisa eleitoral prejudicou no passsado e pode prejudicar nas eleições em 2024

Como é sabido de toda a população, em época de eleições e principalmente no período mais duro de uma campanha, vale tudo. É nessa hora, que o bicho pega e pega muito. Mentiras, traições e tudo que vier à cabeça vai servir de munição para atrapalhar a campanha do adversário.

Por falar em munição que serve para atrapalhar planos, uma das armas mais usadas em eleições são as pesquisas eleitorais. Elas estão nas prateleiras e com diversos tamanhos e preços. Não é incomum que pesquisas sejam criticadas por candidatos, sobretudo aqueles que aparecem em desvantagem na disputa em questão.
Mas mesmo estes políticos costumam acompanhar com atenção os resultados divulgados e encomendar seus próprios levantamentos para desenhar estratégias de campanha.
“Pesquisas eleitorais são sempre feitas sob muita pressão. Dependendo do clima e do ambiente de cada pleito, isso se intensifica. É o caso da eleição de 2024, que tem uma tendência muito grande a ser uma das mais acirradas dos últimos tempos, isso a polarização que o país ainda respira”, observa Jailson Mangabeira, pesquisador político.
A pesquisa é válida para o momento da coleta. É um resultado perecível, porque, se duas horas depois da divulgação surge um fato importante na campanha, já não vale mais. Acusações contra um candidato, desempenho em debates, denúncias contra um ou contra outro: qualquer coisa pode impactar. É tudo muito dinâmico.
 Por essa razão, é que muitas pesquisas são usadas erroneamente para confundir o eleitor. Não se assuste, se inesperadamente, faltando pouco dias para a realização da eleição, surgir uma pesquisa dizendo que está empatada em números a vontade dos elitores quanto a candidato A ou B . Ou se ainda, o candidato B vai perder a eleição.
Enfim, é uma arma perigosa, que pode colocar a integridade da eleição em risco.
O que de fato faz a diferença é o eleitor. O eleitor é o alvo. Os levantamentos, embora tenham por objetivo justamente medir opiniões e intenções da população, podem, em muitos casos, acabar por influenciar a decisão de voto do eleitor ‒ ainda que involuntariamente.
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