A força do campo representada por Maria Joelma e Chicou; O que mudou nesses dois anos?

Mulher, trabalhadora rural e dirigente sindical, a princípio parece pouco, mas não é! Trata-se de um conjunto de ideias que ultrapassa a barreira do pensar, do dialogar, de ser firme e ter convicção naquilo que se busca de melhorias para uma classe.

Foi pensando nisso que Maria Joelma, hoje presidente do maior Sindicato Rural dos Sertões pernambucanos, resolveu enfrentar uma batalha em prol daqueles que estão no campo, no agronegócio que, hoje, na terceira maior cidade de pernambuco, é o carro -chefe que garante renda e bem-estar para mais de  200 mil famílias instaladas no Vale do São Francisco.

Quando decidiu que iria para uma eleição disputadíssima, a trabalhadora rural uniu forças com um dos homens que mais entende de sindicatos e força rural: Chicou. Sindicalista e ativista, Chicou sempre foi daqueles que lutaram pela classe rural do Vale.

O que havia de novo não era somente a presença organizada das mulheres trabalhadoras rurais na luta por direitos sociais, mas a extraordinária capacidade de ampliar as dimensões constitutivas da identidade dos trabalhadores, de renovar as antigas bandeiras de luta, de propor a construção de novos direitos.

Empreendedor de força única, Chicou enxergou Joelma, a líder, para conduzir o sindicato. Passados dois anos, ambos acompanham com entusiamo as vitórias que vem alcançando pela classe dos trabalhadores assalariados rurais em Petrolina, sertão de Pernambuco.

As pautas que foram recentemente aprovadas em prol da mão de obra rural denotam o trabalho de uma equipe coesa, que tem e, muito, se empenhado para que mudanças positivas cheguem para os trabalhadores e trabalhadoras no campo.

Se, de um lado, Joelma enfrenta como presidente os barões do agronegócio em favor dos assalariados no campo, por outro lado, Chicou, com sua perícia, gerencia com maestria as contas desse potente Sindicato. Aliados a um grupo competente, nesses dois anos de mandato, só não enxerga a mudança positiva, aquele que é discrente de tudo.

Petrolina conta com mais de 60% de mão de obra feminina no campo, aliada aos 40% de mão de obra masculina. Nada mais justo que Joelma e Chicou conduzam bem as rodadas nas mesas de negociações com patrões, que muitos deles, com muitas exceções, torcem o nariz quando têm que enfrentar essa força Sindical.

Por essa razão, vale a pena ressaltar esses dois nomes que, aos poucos e hoje com muita força, representam a classe assalariada do campo.