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Petrolina retrocede em mobilidade urbana. Erro grosseiro da AMMPLA pode piorar o transito na cidade
Praticamente todas as médias e grandes cidades do mundo estão diante de um mesmo dilema: as populações crescem e o número de automóveis particulares aumenta, causando cada vez mais congestionamentos, poluição e estresse. O aumento nos congestionamentos, além de diminuir a qualidade de vida dos cidadãos, causa prejuízos anuais de R$ 111 bilhões ao Brasil.
É o que revela recente levantamento sobre mobilidade urbana divulgado pelo Sistema Firjan – Federação das Indústrias do Rio de Janeiro. O valor se refere, segundo especialistas, à chamada produção sacrificada.
Com esses R$ 111 bilhões perdidos poderiam ser construídos pelo menos 500 quilômetros de corredores de ônibus com os mais avançados conceitos de veículos e gerenciamentos de frota.
Erros da AMMPLA em Petrolina
Enquanto em várias cidades no País ampliam seus corredores para ônibus, em Petrolina, a ordem é justamente fazer o contrário. Acabar com as faixas exclusivas. Essas faixas, que também serviam de ciclovia para os usuários e esportistas, adeptos do transporte em bicicletas, passou a não existir. Sem consultar as empresas de ônibus e donos de transportes alternativos, a AMMPLA, joga uma bola fora e consegue fazer o inimaginável na cidade que mais cresce em Pernambuco. Retrocesso puro.
Pensando apenas no transportes de carros de passeio , e não nos usuários de ônibus, a Autarquia de Municipal de Mobilidade de Petrolina (AMMPLA), engata a marcha à ré ao retirar a faixa exclusiva para ônibus na cidade. Para especialistas, um erro, já que foi pensado apenas no carro de passeio , e não na quantidade de pessoas transportadas nos ônibus coletivos do município. Uma conta alta que será cobrada em pouco tempo. Alguém precisa avisar à AMMPLA, que um passageiro de ônibus, emite cinco vezes menos carbono do que a pessoa que se desloca de veículo particular. Além disso, o setor de transporte coletivo em Petrolina, entre as empresas de ônibus e dos transportes alternativos, geram mais de 600 empregos diretos e outros 150 indiretos. Isso é renda para a cidade.
Os coletivos que atualmente compõem o sistema de transporte municipal de Petrolina, são responsáveis por transportar por mais de 60 bairros na Capital do São Francisco, 80 mil passageiros por dia , o que equivale tirar de circulação 533 carros diariamente do trânsito da cidade. A Firjan,em seu dados, diz que cada ônibus corresponde a 30 veículos de passeio.
Dados atuais, revelam que Petrolina, conta atualmente com uma frota de 145 mil veículos( entre carros e motos), e isso é crescente e certamente chegaremos no ano de 2020, com uma frota de 160 mil veículos circulando na cidade. Outro ponto e outro erro da AMMPLA, foi retirar a faixa exclusiva para motos na Avenida Clementino Coelho na altura da Mavel e Faculdade UniNassau. Mais uma vez erraram e atrasaram o transito da cidade.
Quando se retira os corredores exclusivos para ônibus, há um retroceder na mobilidade urbana. Esses erros grosseiros, em parte é culpa do gestor da cidade, pois ao invés de criar uma equipe com tecnicidade, apenas coloca seus amigos que não procuram se reciclar. Para ser um dirigente de um cargo tão importante é preciso SABER. Tudo bem que se coloque alguém de confiança, mas esse alguém, precisa estar antenado ao que acontece no País e ter uma mínima noção do que é mobilidade urbana.
Já não estamos na década passada, a cada dia o transito evolui de forma incontrolável. Quem está à frente da AMMPLA precisa de uma boa equipe técnica, que mostre as reais necessidades para o transito de Petrolina. Se faz necessário, saber como anda o transito em outras cidades e trazer bons exemplos para se adequar ao município.
Ciclovias
A importância das ciclovias é um tema cada vez mais discutido em grandes centros urbanos, pois a utilização de bicicletas é enxergada como uma das soluções para o transporte urbano, sem perder a praticidade no cotidiano.A implementação destas vias específicas para a bicicleta, no entanto, nem sempre é bem recebida por toda a população, apesar de seus benefícios. Muitas pessoas as enxergam como um problema no trânsito, e as acusam de não possuir uma finalidade real. Na verdade, a maior parte dos estudos indica exatamente o contrário: estas faixas agilizam o trânsito urbano e estimulam o uso de bicicletas como uma opção de locomoção.
Por Cauby Fernandes
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