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Mercado informal ganha força em meio ao desemprego
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Apesar da taxa de desemprego ter se mantido estável entre março e maio, a qualidade do emprego no país continuou a piorar.
No primeiro trimestre do ano, terminado em maio, o Brasil registrou 13,7 milhões de desempregados, o que representa 13,3% da população em idade ativa. No trimestre anterior, a taxa era de 13,2%.
No entanto, segundo informações da Folha de S.Paulo, essa aparente estabilidade foi sustentada pelo aumento de 2,2 % no número de trabalhadores no setor privado sem carteira assinada (mais 221 mil pessoas em relação ao trimestre encerrado em fevereiro) e de 3% no número de empregados do setor público (mais 329 mil pessoas).
Somado ao aumento dos postos informais, os brasileiros voltaram a recorrer ao trabalho por conta própria: 216 mil passaram a trabalhar como autônomos, 1% a mais que no trimestre que terminou em fevereiro.
Já no mercado formal, o número de trabalhadores caiu em 479 mil: o 12º trimestre consecutivo de queda.
“O trabalho registrado é muito importante na vida do trabalhador brasileiro, já que representa ter fundo de garantia, plano de saúde, auxílio-alimentação”, disse o coordenador de Trabalho e Emprego do IBGE, Cimar Azeredo.
Ele ressaltou que, em dois anos, 2,7 milhões de postos de trabalho com carteira foram perdidos.
“Está crescendo a informalidade no país”, concluiu.
@lingua
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