CPM Juazeiro-BA decide desligar alunos do Polivalente da unidade

Uma situação delicada e que envolve crianças e jovens de Juazeiro-BA, norte do estado, do sexto ano do ensino fundamental ao terceiro ano do ensino médio. Os pais foram surpreendidos nesta quinta-feira, 20, com o anúncio do desligamento desses estudantes do Colégio da Polícia Militar que passou a ocupar o Colégio Polivalente em dezembro do ano passado.

Os alunos que já estavam na unidade quando a CPM passou a funcionar no Polivalente, e foram integrados ao sistema. Mas agora, sem nenhuma explicação aos pais, estão sendo forçados a deixar a unidade. Uma situação de verdadeiro desespero para os pais que tiveram que gastar em torno de R$ 1.000,00 com a compra dos três fardamentos que são exigidos pelas normas do CPM. No caso dos alunos, a cada 15 dias, os pais gastam mais ou menos R$ 20,00 para deixar os cabelos dos meninos no padrão exigido pelas regras da escola.

Vale lembrar que são pais em sua maioria, assalariados ou que nem emprego formal possuem, mas se sacrificaram no começo do ano, parcelando a comprando os fardamentos, pedindo emprestado, tudo para manter o filho ou filha numa instituição que tem a boa fama de unir disciplina e conhecimento.

Agora, de uma hora para outra querem praticamente expulsar os estudantes que já estavam no então Polivalente quando a Colégio da Polícia Militar ‘adotou’ a escola. Os pais estão desesperados, querem que seja revista essa decisão, porque além do prejuízo financeiro, tem o fator do respeito aos alunos.

“Essas crianças vão ficar no olho da rua de uma hora para outra. Pai e mãe gastam, se sacrificam para que os filhos tenham um bom estudo e de uma hora para outra, nos comunicam que nossos filhos não vão mais ficar na escola? Não, isso está errado. Vamos buscar nossos direitos. Não vamos aceitar”, falou um pai em reserva.

A mesma fonte revelou que o CPM de Juazeiro alegou que só serão mantidos, alunos filhos de militares, esquecendo que os alunos que não estão nesse critério foram integrados ao Colégio, pois já estudavam no Polivalente.

A reportagem é do site Tribunna/Petrolina