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Em Petrolina, a periferia detestada pelos ricos é quem sustenta suas riquezas

Mais abastados tendem a morar em bairros separados da confusão da grande cidade enquanto os menos felizardos enfrentam condições pós-apocalípticas de poluição e superpopulação

A origem da palavra  periferia encontra-se no latim peripherĭa embora tenha antecedentes na língua grega. O conceito refere-se àquilo que rodeia um determinado centro, como uma zona, um contorno ou um perímetro. São basicamente os arredores.

Mais abastados tendem a morar em bairros separados da confusão da grande cidade enquanto os menos felizardos enfrentam condições precárias, além da superpopulação e esquecimento da assistência  por parte das autoridades públicas.

Nas cidades as pessoas diferentes vivem em locais diferentes: se chama segregação urbana. A segregação pode ocorrer por diversos motivos, como a etnia e os estilos de vida, mas o fator mais importante é o econômico. Os que têm mais dinheiro podem escolher onde moram, para os mais pobres a escolha não é tão ampla. Os primeiros moram em bairros melhores, com melhores serviços, melhor construção e qualidade ambiental. Os pobres precisam se resignar a morar em bairros onde tudo é um pouco mais precário e até a expectativa de vida alguns anos menor. A influência da segregação residencial na trajetória vital das pessoas se chama “efeito bairro”, muitas vezes traduzido em fracasso escolar, desigualdade e falta de oportunidades.

Porém, apesar de gigante diferença de vida entre ricos e pobres, é na periferia que os ricos encontram a mina para manterem suas grandes fortunas. A começar pela mão de obra barata. È na periferia que os grandes empresários encontram mão de obra desqualificada e, justamente neste ponto, é melhor e mais fácil pagar menos a esses trabalhadores.

Como exemplo, falemos de Petrolina em Pernambuco: a cidade cresceu às margens do Rio São Francisco e se tornou referencia em irrigação,e, hoje, exporta a sua produção com muita eficiência. Tudo isso fez a cidade atrair grandes empresas  que fazem o progresso e o valor economico serem uma das grandes marcas do município

Com quase 400 mil habitantes, a cidade é a terceira maior do Estado, tem um PIB robusto girando em torno de 2 bilhões e Meio de Reais. A cidade cresceu por causa da mão de obra periférica. Os trabalhadores rurais, em sua grande maioria, é composta por mulheres.

No entanto e, apesar destes fatos, a cidade vai se tornando cada vez mais um caos social. Pouquissimos tem muito dinheiro e, a grande massa populacional,  sofre com a desigualdade, com a falta de atendimento médico, com ruas na periferia ainda na poeira e a segregação.

Ricos não gostam da periferia, porém, suas grandes lojas, não estão no centro da cidade, estão na periferia onde os pobres são alvos de preços abusivos, tratamentos e atendimento ruins.

É preciso mudanças urgentes.

Texto de Cauby Fernandes

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