Política

“Maior cidade do Vale do São Francisco,Petrolina, só tem um rabecão em funcionamento”, disse o vereador, Josivaldo Barros

Por essa razão, através de um requerimento feito e aprovado nesta terça-feira, 7, o vereador Josivaldo Barros, pediu aos deputados Fernando Filho (Federal-MDB) e Antonio Coelho (estadual-DEM), emenda para a compra de dois veiculos tipo rabecão para atender as demandas do Vale do São Francisco.

Com diversos homicidios acontecendo no Vale do São Francisco, muitas famílias, vítimas da violência  precisam esperar horas para o recolhimento dos corpos. O motivo é a falta de rabecões na região.

Petrolina atualmente,  conta com apenas uma unidade de rabecão para atender diversas cidades, entre elas estão: Afranio, Dormentes, Lagoa Grande, Santa Maria da Boa Vista, Orocó e Cabrobó.Se não bastasse a dor da perda, a revolta por uma partida tão violenta, há o sofrimento causado pelo descaso.

Por essa razão, através de um requerimento feito e aprovado nesta terça-feira, 7, o vereador Josivaldo Barros, pediu aos deputados Fernando Filho (Federal-MDB) e Antonio Coelho (estadual-DEM), emenda para a compra de dois veiculos tipo rabecão para atender as demandas do Vale do São Francisco.

“De onze horas até seis horas da noite esperando o rabecão. Ficamos esperando esse tempo todo, esses procedimentos. Família já em desespero, agoniada com aquela cena toda”, contou uma pessoa que preferiu não se identificar.

Mas por que tanto tempo de espera pelo recolhimento de um corpo, pela chegada de um rabecão?

A falta de rabecões é confirmada por bombeiros e por policiais civis responsáveis pelos registros das ocorrências. E por parentes que esperaram quase um dia inteiro pela remoção do corpo para o Instituto Médico Legal.

“Pela quantidade de horas que aguardamos, poxa é complicado.Petrolina tá com um carro só para atender várias famílias”.

“Só conseguimos enterrar depois de 36 horas. Nem pudemos fazer velório pra ele, sem poder se despedir dele”.

“A gente precisa de mais reforço nesse caso, de carro especializado para poder atender familiares que passam por essa situação, porque está uma vergonha. Eles fazem o trabalho deles, mas precisam de mais um pouco de consideração com as pessoas”.

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