Petrolina tem povo pobre que acha que é rico. A maioria acredita que está bem, porém, a história é outra

Quem não conhece Petrolina, a maior cidade do Vale do São Francisco, logo ao chegar, se deslumbra com a capacidade que o município tem, de se reinventar a cada dia no sofrido Sertão das secas e das altas temperaturas.

Essa grandeza que a cidade construiu  ( pelo menos no marketing), esconde uma dura realidade que poucos enxergam: a pobreza. Assim como a cidade, os seus habitantes criaram uma cultura que todos do lugar são ricos ou de classe média. Partindo desse ponto, temos uma cidade pobre que se finge de rica, e a cultura é tão forte nesse sentido, que os seus residentes acreditam piamente no assunto.

No entanto, Petrolina é uma cidade onde seus moradores (a grande maioria), estão atolados em dívidas, e mesmo assim, a ostentação é uma marca da cidade. Gente pobre que se acha rica. Mas, a riqueza real da cidade, está nas mãos de poucos e a desigualdade social é gritante. Esqueceram de cuidar das pessoas.

A cidade é bonita, mas essa boniteza é só um pano de fundo que esconde e coloca para debaixo do tapete, a real situação. E assim é o petrolinense, um ostentador. Acha que é rico, mas é pobre ,e a grande maioria vive de aparência. Nas baladas, as selfies dão o tom da riqueza, mas ao voltar para casa, a ficha cai e se vê que aquele mundo ficou apenas nas fotografias tiradas pelo celular de última geração que foi comprado em 12, 15 e até 24 meses.

Petrolina enrica os grandes empresários, e para compensar, a ordem é continuar acreditando que nessa cidade todo mundo é de classe média, e que a pobreza ficou na outra margem do Rio São Francisco. Ledo engano! Petrolina é uma rica menina pobre.